“Muita celulite em gente tão nova”: Filipa Torrinha Nunes perde paciência com crítica

Filipa Torrinha Nunes passou-se com uma mensagem enviada por um internauta que fala de celulite: “Vamos tratar disso, linda.”

11 Jun 2022 | 9:10
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Filipa Torrinha Nunes perdeu a paciência com uma mensagem enviada por um internauta, após a publicação de um vídeo, na qual lhe é apontado o dedo para um dos problemas que afeta muitas mulheres: a chamada pele casca de laranja.

A comentadora do “Alô Portugal”, da SIC, resolveu não ficar calada perante um assunto que considera ser importante para mudar mentalidades.

“Muita celulite em gente tão nova. Pior a de vermelho, mas é quem se vê melhor. Vamos tratar disso, linda. O verão já chegou”, lê-se no texto partilhado por Filipa Torrinha Nunes e que pode ver na nossa galeria.

Indignada, Filipa respondeu: “O verão não chegou nem a noção. Sem paciência para o male gaze [olhar masculino], padrões estéticos constantemente atribuídos às mulheres”, começou por dizer, lançado uma farpa ao seguidor devido aos erros ortográficos: “Ainda por cima sem dicionário”.

 

Filipa Torrinha Nunes: “Ser eu própria é vestir o que me apetece”

 

Não é a primeira vez que Filipa Torrinha Nunes é algo de críticas ao seu corpo. Em conversa com Júlia Pinheiro, a ex-comentadora do “Passadeira Vermelha”, na SIC Caras, revelou já ter sofrido na pele o ódio e o preconceito devido à sua imagem excêntrica que foge dos padrões ‘ditos’ convencionais. Algo que, segundo contou, levou a que a sua credibilidade, enquanto psicóloga, fosse colocada em causa, mesmo sem o julgamento dos seus pacientes. “A seriedade vê-se na atitude e as pessoas validam-me nesse sentido”, afirmou à apresentadora do vespertino do canal de Paço de Arcos.

“A minha vida teria sido muito mais fácil se eu me padronizasse um bocadinho, não tem nada de mal, mas ia contra aquilo que é a minha expressão estética”, disse ainda, acrescentando: “O percurso torna-se complicado e perdem-se oportunidades, [mas] ganham-se as chances certas. As chances que temos por sermos nós próprios. Ser eu própria é vestir o que me apetece naquele dia, usar o cabelo que me apetece. Acho que há esse preconceito e juízo um bocadinho errado”.

 

Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos. Redes socias
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