Depois de Kathryn Mayorga ter pedido a Cristiano Ronaldo uma indemnização de mais de 64 milhões de euros e de os advogados do craque terem requerido ao tribunal de Las Vegas para anular o processo em que CR7 é acusado de violação, a norte-americana pede agora um adiamento do prazo para responder a várias perguntas no âmbito deste caso.
De acordo com o Radar Online, que teve acesso aos documentos judiciais, a defesa de Kathryn Mayorga alega que esta precisa de mais tempo para responder às várias perguntas feitas pelos advogados do jogador sobre a noite em que diz ter sido violada.
Segundo a mesma publicação, algumas das questões são sobre as condições emocionais em que a ex-modelo se encontrava quando assinou o acordo de confidencialidade e sobre os medicamentos que tomava na altura.
O Radar Online revela ainda que os documentos judiciais a que tiveram acesso, enviados pelos advogados de Kathryn Mayorga para o tribunal, dizem que estas respostas são “emocionalmente difíceis” para a norte-americana e que a cliente tem “dificuldade em organizar os seus pensamentos” para responder a todas as questões. Para piorar a situação, o mesmo documento refere que a suposta vítima “ficou doente durante algum tempo e que ainda não foi capaz de responder a todas as perguntas”.
Advogados de Cristiano Ronaldo já se opuseram
A equipa que defende Kathryn Mayorga diz ainda que esta tem um histórico de “dificuldades de aprendizagem anteriores à alegada violação e que foi diagnosticada com stress pós-traumático e com uma depressão” após o encontro com o craque, em 2009. Os advogados de Cristiano Ronaldo já se opuseram a este pedido de prolongamento do prazo para que sejam enviadas as respostas da ex-modelo, mas o tribunal ainda não terá tomado nenhuma decisão.
Recorde-se que Kathryn Mayorga acusa Cristiano Ronaldo de a ter violado num quarto de hotel em Las Vegas, em 2009 – acusação que o craque sempre negou. Os dois conheceram-se na discoteca da unidade hoteleira onde CR7 estava hospedado e, já de madrugada, a norte-americana terá ido com o jogador para o quarto, onde diz ter sido forçada a ter sexo anal.
Na altura, a norte-americana fez queixa na polícia, mas recusou-se a identificar o alegado agressor. Já em 2018, deu entrada com um processo, no qual revelou que CR7 lhe pagou cerca de 340 mil euros por um acordo de confidencialidade, mas que esta quer anular, alegando que se encontrava emocionalmente instável quando assinou o documento.