Cláudia Nayara é conhecida no mundo da música, mas também na Internet, onde virou várias vezes um “meme” devido à sua peculiar forma de falar durante os diretos que fazia da sua loja de artigos online. Na loja Sttore Blessed, Cláudia vendia, principalmente através de diretos no Facebook, várias réplicas de artigos de luxo porém, um dia foi surpreendida pela visita da GNR em sua casa, no âmbito da operação Malas Douradas.
“Os suspeitos recorriam a uma rede social para, através de sessões em direto, apresentar e comercializar os produtos contrafeitos de marcas conceituadas no mercado, sendo que da atividade ilícita da venda de artigos contrafeitos resulta no apuramento de vantagem ilícita superior a 500.000 euros”, lê-se no comunicado da GNR. Tudo isto resultou num processo que, de acordo com o Observador, conta com três arguidos: duas mulheres e um homem e levou a que Cláudia Nayara recorresse às redes sociais para abordar a polémica do momento.
“Nunca roubei, não matei”
“Fui vítima de uma rusga. Nunca escondi que vendia ‘réplicas originais’, e todas as que me seguem sabem disso. No entanto, nunca roubei, não matei, nem obriguei ninguém a comprar”, começa por escrever. “Nem tudo o que se escreveu corresponde à realidade. E é por isso que vos venho dar uma palavra, eu dou a cara! Notícia de contrafação é verdade. Notícia de dinheiro escrito é mentira. Fuga ao fisco: Serei eu, e a maior parte da população, ponto final, ninguém se venha fazer santo e santa para este texto”, escreve.
As palavras de Cláudia Nayara valeram muitas palavras de apoio à cantora. “Foi algum invejoso que fez queixa. Força e não ligues a quem te crítica”, escreve uma pessoa. “São percalços da vida. A verdade é que nunca enganou ninguém, mas contrafação é um crime e ao admiti-lo mostra um pouco da sua honestidade”, destaca outra. “Em frente guerreira”, acrescenta uma terceira. Além das vendas, Cláudia Nayara tem construído carreira no mundo da música, tendo sido a grande vencedora do Bravo Bravíssimo em 2001. É presença assídua na televisão para cantar.
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Texto: Bruno Seruca; Fotos: DR
