O processo de violência doméstica interposto por Luciana Abreu contra o seu ex-marido, Daniel Sousa, e a ex-cunhada, Cristela Sousa, arrancou no dia 9 de fevereiro, no Tribunal de Cascais.

Esta primeira audiência, que contou com a presença dos arguidos e ainda dos pais de coração da atriz, Maria Odette Raposo e Manuel Correia, ficou marcada pela ausência da artista por ter estado infetada com COVID-19 desde o dia 7, confirmou o advogado da mesma, António Leitão.

Durante esta sessão, que decorreu à porta fechada a pedido do Ministério Público e aceite pelo juiz, por considerar que “a publicidade pode causar grave dano à dignidade das pessoas”, Daniel Sousa foi o primeiro a prestar declarações, seguido da irmã, havendo ainda tempo, da parte da manhã, para ouvir o depoimento de Ana Micaela, a ex-assessora de comunicação de Luciana Abreu.

À saída do tribunal, António Leitão esclareceu que “Daniel respondeu a todas as perguntas que lhe foram colocadas”. “Deu a posição dele, mas não posso dar o conteúdo. Nós continuamos convictos de que aquilo que o Ministério Público colocou neste processo corresponde à verdade e esperamos que, dos depoimentos que vão ser ouvidos, saia essa posição, embora a posição do Daniel seja contrária”. O causídico considera que o facto de ser uma ação interposta pelo Ministério Público dá mais força aos argumentos de Luciana Abreu. “Até porque têm outros recursos que nós não temos”.

Já Daniel Sousa, que está acusado de um crime de violência doméstica agravada, recusou-se a prestar declarações. No entanto, o seu representante legal, Rui Bacelar, adiantou que a acusação está a pedir uma indemnização de €3 mil ao guia turístico e €100 a Cristela Sousa.

Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

(artigo originalmente publicado na edição nº 1822 da TV 7 Dias)