Em “A Serra”, depois de uma luta incessante por justiça, Fátima (Júlia Palha) consegue levar Carlota (Sofia Alves) a tribunal, acusada da morte de Artur (Ângelo Rodrigues). No entanto, a vilã está de cabeça erguida, como se não tivesse nada a temer. Porém, após ouvir vários testemunhos, o juiz declara: “Este tribunal conclui que a arguida praticou os factos de que vem acusada e condena-a à pena de prisão efetiva de 12 anos pela prática do crime de homicídio qualificado… E ainda ao pagamento de uma indemnizaçã o de 100 mil euros por danos morais à filha menor da vítima.É determinado ainda que a arguida fica, até o trânsito em julgado da sentença, detida em prisão preventiva.” Carlota fica em choque… Entram dois guardas e levam-na algemada. 

Posteriormente, a vilã chega altiva à prisão. Várias reclusas  metem-se com ela, mas ela evita encará-las. Uma guarda prisional manda-a entrar numa cela vazia. A vilã sente-se insegura e com medo. Estremece ao ouvir a porta fechar, deita-se no colchão e enrola-se em posição fetal. 

No dia seguinte,  tenta subornar uma guarda que lhe dá uma vergastada e avisa-a que ali é igual às outras. Carlota fica dorida e raivosa.

Já de noite, vê que uma reclusa está a lavar o chão. Aproxima-se e rouba-lhe uma garrafa de lixívia, sem que ela perceba. Na cela, a vilã certifica-se que ninguém vê e bebe lixívia. Pouco depois, começa a sentir-se mal. Uma guarda percebe o que aconteceu e levam-na de imediato para o hospital. Momentos depois, Carlota recupera os sentidos, ataca a auxiliar, amarra-a à cama e foge. Horas depois, a empresária cheia de frio, corre pela serra, completamente desorientada. 

Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt); Fotos: Divulgação SIC