Amar Depois de Amar é a nova aposta da TVI e a TV 7 Dias acompanhou um dia de gravações com uma cena com muita pancadaria à mistura. Os protagonistas são Filipe Vargas e Nuno Pardal, que vestem as peles de Augusto e André, respetivamente, e o cenário é uma fábrica de marisco.
Na zona de embalagem, os trabalhadores estão calmos, quando são surpreendidos por Augusto, que entra em fúria, aos gritos com André. Completamente descontrolada, a personagem de Filipe Vargas acusa o vilão de ser o responsável pela morte de Marina, a sua mulher, e de andar metido com a sua filha. «Filho da p***! Quiseste dar cabo da minha vida e conseguiste! C***** de m****!», diz o viúvo, furioso, acertando no vilão com um soco na cara.
Nesse momento, Aurora, interpretada por Sofia Nicholson, tenta acalmar os ânimos e travar a luta entre os dois. Augusto pede socorro aos funcionários que estão no local, mas ninguém se mexe. «Este homem vai-me matar! Ele é um assassino, vocês são todos testemunhas do que ele fez», afirma Augusto, em pânico. «Não, tu é que és um assassino e eu não vou descansar enquanto não vingar a morte da minha mulher!», responde André.
Veja todas as imagens na galeria.
Terminada a cena, os dois atores mostram-se orgulhosos com o trabalho desempenhado. «É muito bom fazer este tipo de cenas, eu gosto imenso e correu muito bem. Eu e o Pardal damo-nos muito bem», revela Filipe Vargas.
Nuno Pardal subscreve a opinião do colega de profissão e admite que esta era uma personagem que esperava fazer há muito tempo. «O André é completamente diferente, tem este lado negro e isso dá-me uma pica extra. Já não me apetece mais fazer o bonzinho, portanto, a partir de agora, vão-me ver como filho da p***», afiança, com uma gargalhada.
«Sempre quis fazer uma personagem destas que tem uma dupla face, com um lado mais negro, quase de psicopata. Tive muitos bonzinhos e já estava cansado de fazer o bonzinho cornudo, portanto, está a ser um desafio maravilhoso», admite o ator, que justifica alguns comportamentos da sua personagem.
«O André cresceu na família Macedo sempre na sombra do primo Gonçalo. É um primo quase como se fosse um irmão, porque a família tomou conta dele. Logicamente, a longo prazo, isso vai fazer com que ele comece a querer mais do que aquilo que teve, porque ele apanhava sempre com os restos do outro. Basicamente, vai fazer tudo para conseguir ter mais poder», confidencia.
Texto: Maria Inês Gomes; Fotos: Marco Fonseca
(artigo originalmente publicado na edição nº 1682 da TV 7 Dias)