O conforto do revivalismo

Os anos 2000 estão na moda.

07 Ago 2024 | 17:11
-A +A

Os anos 2000 estão na moda. Efetivamente, depois do revivalismo da década de 1990, chegou o momento de celebrar também a primeira década do século XXI e os seus fenómenos particulares: as séries, a moda, a música.

Ora, o aspeto mais curioso desta quase evocação de décadas passadas é que não só capta a atenção dos fãs originais, que viveram esses tempos, como chega igualmente a novos públicos.

Pois bem, é com base neste principio que boys e girls bands como NSYNC, D’ZRT ou Just Girls entre outras, da década de 2000, voltaram aos palcos, propiciando grandes espetáculos, com milhares de fãs a acompanharem os seus ídolos nos mais variados concertos e festivais.

O revivalismo no audiovisual

Na televisão esta é igualmente uma realidade. De facto, séries como Morangos com Açúcar (que deram origem a algumas destas bandas) estão de volta não só em reposição das séries originais como também em reboot, em plataformas de streaming como a Prime Video, que tem sido pródiga em trazer de volta grandes sucessos, que marcaram gerações nas décadas de 1990 e 2000.

Por seu turno, a Max disponibiliza séries como Friends ou And Just Like That (reboot da série “O Sexo e a Cidade”) enquanto a Netflix tem no seu catálogo títulos clássicos como Seinfeld. Todos estes títulos remetem-nos para décadas passadas e alcançam permanentemente posições de destaque nos tops dos conteúdos mais visualizados destas plataformas.

Reviver os grandes sucessos da música nas plataformas de streaming

Os concertos de reunião e as séries são efetivamente uma forma de nos conectarmos com momentos felizes e com as músicas que marcaram as nossas vidas, mas há outras formas de o conseguirmos.

De facto, a acompanhar esta tendência revivalista, a par das séries, as plataformas de streaming incluem igualmente nos seus catálogos documentários sobre música e músicos que se tornaram na banda sonora das décadas de 1980 a 2000 e que nos permitem evocar esses tempos e êxitos do passado. Michael Jackson, Metallica ou Céline Dion são apenas alguns exemplos dos músicos sobre os quais existem biopics e documentários nas diferentes que contam com milhares de visualizações.

Reviver a música por meio de jogos

Também no Gaming, títulos como Guitar Hero, DJ Hero ou Just Dance permitem que os jogadores interajam com as suas músicas favoritas e tenham a sensação de estar a participar de um concerto, seja tocando ou dançando. Nestes jogos é, de facto, possível tocar em guitarras iguais às de músicos como os Pearl Jam ou Aerosmith e usar pratos de DJ para passar música eletrónica, house ou hip hop.

Porém, existem também neste setor exemplos de jogos dedicados a bandas ou artistas específicos, como os Abba (You Can Dance), os Black Eyed Peas (The Black Eyed Peas Experience) ou Michael Jackson (Michael Jackson: The Experience). Estes jogos permitem interagir de forma próxima com a música e pormenores particulares da vida e carreira destes artistas, o que agrada especialmente aos fãs mais devotos desses músicos.

Ora, no setor do iGaming também existem exemplos deste revivalismo musical que tanto agrada aos fãs pelo seu potencial de evocar artistas e sucessos marcantes. Efetivamente, as plataformas especializadas incluem nos seus catálogos vários títulos dedicados a músicos e bandas cujos sucessos fazem parte da banda sonora de momentos especiais das nossas vidas.

É o caso das slots desenvolvidas pela Play’n GO dedicadas a bandas do passado que estão de volta ao ativo, como NSYNC (NSYNC POP), Def Leppard (Def Leppard Hysteria) e a artista Samantha Fox. Estes três títulos que aliam os maiores êxitos dos artistas com símbolos relacionados com as suas carreiras são apenas alguns exemplos dos vários jogos de tema musical disponíveis neste tipo de plataformas, permitindo que revivamos a música que nos faz felizes.

É estimulante descobrir novas séries e filmes ou conhecer música nova. No entanto, é extremamente confortável rever uma série ou filme que já vimos dezenas de vezes e ouvir pela milésima vez uma música de que gostamos. Esta é a razão para o sucesso de séries antigas, remakes e reboots e para o regresso de bandas de culto do passado, sobre as quais abundam diferentes tipos de conteúdos, como jogos e documentários que se tornam manifestamente populares.

PUB