Matay, Surma, Ana Cláudia, Madrepaz, Conan Osíris, NBC, Mariana Bragada e Calema vão, esta noite de 2 de março, disputar um lugar na Eurovisão 2019, que se realiza em maio, em Telavive. Os oito intérpretes da 53ª edição do Festival da Canção atuam num Portimão Arena transformado num estúdio de televisão de dimensões impressionantes.

 

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Filomena Cautela e Vasco Palmeirim vão ser os anfitriões de uma noite que promete surpreender não só os que vão estar na sala de espectáculos mas também quem está a assistir em casa.

Utilizando a tecnologia cue pilot, já usada na Eurovisão 2018, em Lisboa, a equipa responsável pela realização da transmissão televisiva tem, em linguagem corrente, a emissão computorizada ao pormenor para que nada falhe. As atuações, juntamente com todos os efeitos, mudanças de câmara e de luz estão previamente alinhadas num software específico.

A TV 7 Dias conversou com Pedro Miguel, realizador do Festival da Canção 2019, que nos explicou ao pormenor como é ser o maestro do maior espectáculo musical da televisão portuguesa.

 

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«Este cenário tem uma iluminação brilhante. É mais moderno, é diferente. Temos um palco que não é o clássico. É triangular. Tem alguns desafios, não dá para fazer aqueles movimentos circulares. Temos uma equipa técnica escolhida a dedo. Temos duas steadicams que não existiam o ano passado, que fazem os movimentos à roda do palco. A moldura de luzes é espectacular, é outra coisa», explica.

Pedro Miguel, que está há 36 na RTP e foi um dos realizadores da Eurovisão 2018, esteve nesse ano no Melodifestivalen, o equivalente sueco ao Festival da Canção.  «Era um bocadinho este género… com as devidas diferenças porque lá realiza-se num estádio de futebol (risos). Foi ótimo porque vimos como eles trabalhavam. Deu para ver como usavam o cue pilot e, agora, nota-se uma diferença enorme. A RTP investiu muito e bem», afirma.

 

Os números do Festival da Canção 2019

 

• 857 projetores

• 322 metros quadrados video

• 1200 fitas multimédia

• 160 motores

• 800 metros de estrutura metálica truss

• 16 câmaras, das quais 3 em grua, uma em charriot, 2 steadicams

• 40 000 watts de som de sala

 

A emissão, que arranca às 21h00 na RTP1, vai ser feita com um carro Full HD.

 

Texto: Raquel Costa | Fotos: Zito Colaço e RTP