“Odeio copiar formatos”: Filomena Cautela sobre o novo desafio

Música, amor e muita diversão. É o que se pode esperar de Eu Faço Tudo por Amor, formato inovador e inédito a nível mundial, que estreou no passado dia 21 de agosto na RTP1, apresentado por Filomena.

27 Ago 2022 | 10:00
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Este é o programa mais doido que já vi na televisão”. Quem o diz é Filomena Cautela que voltou aos serões de domingo, da RTP 1, com Eu Faço Tudo por Amor, um formato inédito a nível mundial que junta a música e o amor numa competição que promete arrancar muitas gargalhadas.

Habituada a abraçar projetos de raiz, a carismática apresentadora afiança que este programa trata-se de uma aposta do serviço público de televisão que tem como única missão: entreter. Além, disso é mais um formato único que acrescenta ao seu currículo. “Eu odeio copiar formatos. Acho que isso é a coisa mais secante que existe. Neste programa, honestamente, sou a coisa menos importante que aqui está. Sou mesmo. De todas as pessoas que estão naquele décor, sou a pessoa menos importante. Acho, sinceramente, que o programa não é meu, até seria uma coisa que não tem muito a ver comigo, apesar das pessoas acharem que sim, portanto o que faço é conduzir as coisas e fazer com que as coisas tenham uma ligação. O bom, para mim, desde formato é que é inédito e há algum espaço para brincar”, disse, em exclusivo à TV 7 Dias, nos bastidores de Eu Faço Tudo Por Amor, durante uma das curtas pausas que tem ao longo das gravações. Considerada uma das mais brilhantes apresentadoras da sua geração, Filomena Cautela agarra todas as oportunidades na apresentação como se fossem únicas. Contudo, afirma perentoriamente que tem “absoluta” consciência que o seu lugar “não está garantido”. “Eu tenho muita consciência de que na profissão onde estou é muito: um dia somos a primeira aposta da direção de um canal, e noutro dia não somos nada. Portanto, a única coisa que posso fazer é agradecer o voto de confiança da direção, mas ao mesmo tempo acho que, em relação a este programa fui convidada por ser a pessoa mais doida que eles tinham no cardápio, e este como é o programa mais doido que já vi na televisão foi tipo: pode ser um casamento feliz. E foi isto que aconteceu”.

Ao longo das próximas oito semanas, quatro casais juntam-se à anfitriã para descobrir os seus limites, nos mais hilariantes desafios. “Este programa é uma aposta do serviço público de televisão que tem um única missão: que as pessoas lá em casa se divirtam e que os concorrentes estão aqui se divirtam genuinamente”. Mas, não é só de diversão que se faz este programa, até porque muitos dos protagonistas vêm neste desafio uma forma de superação. “Em todos os programas temos pessoas na casa dos 30, 40, 50, 60. Isso é muito giro. Há jogos muito físicos em que as pessoas mais velhas ficam surpreendidas com a forma como respondem. Ainda agora tivemos um casal mais velho que venceu ao mais novo. Todos os casais são verdadeiros achados. As histórias de amor, são maravilhosas. É claro que todas as historias de amor são boas, não há ninguém que não tenha uma história com alguma peculiaridade engraçada, mas as histórias deles são muito boas. Eles são todos muito boas pessoas e essa é a parte boa deste programa para mim, o resto é uma canseira do demónio”, atira animada, acrescentando: “Nós começamos exatamente a contar as histórias de cada um, a ideia é essa. Isto é um formato inéditos. Somos o primeiro país do Mundo a fazer este formato o que só nos confere uma grande responsabilidade, porque eu acho que este programa vai correr o mundo, com certeza. Ainda estamos aqui a brincar com o formato, mas houve ali um momento em que percebi: ‘Epa, isto é bom para eles contarem as histórias de amor deles’. Então acabámos por desenvolver alguns momentos que, num formato original à partida não existiriam assim. Ainda ontem fartei-me de chorar com a história de um dos casais, e quando as pessoas virem vão perceber o que estou a falar”. Ainda sobre os jogos que prometem arrancar as mais sonoras gargalhadas dos telespectadores, a comunicadora atira: “Eu gosto de todos, mas o meu jogo preferido é o da gincana do amor porque eles já estão num ponto do concurso em que já fizeram tanta coisa, já passaram por tanto, e só lhes falta aquele bocadinho para serem os vencedores. Além disso temos uma banda incrível composta pelo Diogo Leite e pela Catarina Clau, e, honestamente, eles já são o programa de grande qualidade, de resto nos só estamos aqui com muita parvoíce”.

Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Divulgação

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