Sofia Ribeiro abriu o seu restaurante ‘Filosofia’, em Lisboa, em 2019. Nesse mesmo ano, pelo sucesso do espaço, a atriz ponderou abrir mais um na cidade do Porto. Contudo, devido aos estragos causados pela pandemia covid-19, a artista viu-se obrigada a encerrá-lo.
A atriz deu uma entrevista à imprensa, em que falou sobre este negócio: “Foi um projeto ao qual me dediquei de corpo e alma. Abri o Filosofia num espaço mais pequeno, exatamente para perceber se era só um devaneio meu e se tinha ou não pernas para andar… Percebi que tinha pernas para andar”.
Nos primeiros tempos, o ‘Filosofia’ colheu os frutos planeados: “Tivemos muito sucesso no tempo em que estivemos abertos. Aliás, todos os dias tinha de mandar pessoas embora, à hora de almoço, porque não tinha onde as sentar. Portanto, tudo indicava que tinha pernas para andar”.
Contudo, a restauração foi um dos setores mais afetados pela Covid-19, e o restaurante da atriz não foi exceção. “Quando veio a pandemia, eu já estava à procura de um espaço maior, no Porto, para abrir. Com a graça de Deus, não me meti nisso, porque depois veio a pandemia e, como tantos outros projetos e tantos outros negócios que tinham acabado de nascer, não havia bases para manter por muito mais tempo”, confessou a artista.
Sofia Ribeiro viu-se, então, obrigada a recorrer às poupanças até onde conseguiu para pagar aos funcionários. “Eu ainda fiquei a pagar ordenados, mesmo depois das minhas obrigações, porque não conseguia deixar as pessoas. Tinham famílias, contas para pagar… Arrastei enquanto pude”, conta.
Apesar de manifestar tristeza pelo encerramento deste projeto, a atriz continua de consciência tranquila: “Por um lado, o meu coração e a minha consciência estão completamente tranquilos em relação a isso. Por outro lado, o de empresária, rebentei com o fundo de maneio que tínhamos. A verdade é esta. O dinheiro não nasce das árvores”.
Apesar da “crise gigante a nível de restauração”, a Sofia Ribeiro mantém o desejo de um dia voltar a ser empresária: “O formato está feito, já sei o que devo e o que não devo fazer. Portanto, serviu de aprendizagem”, concluiu.
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