Presidente da República lamenta morte de Filipe Duarte: «É triste perdê-lo»

Marcelo Rebelo de Sousa já lamentou a morte do ator Filipe Duarte. O protagonista de produções televisivas como Belmonte, Equador e Terapia morreu aos 46 anos, vítima de um enfarte do miocárdio.

17 Abr 2020 | 16:55
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Marcelo Rebelo de Sousa já reagiu à morte do ator Filipe Duarte, aos 46 anos. O Presidente da República enviou as condolências à família.

«Habituámo-nos a ver Filipe Duarte no teatro, no cinema e na televisão. Em teatro, tanto fez Gil Vicente e Shakespeare como autores portugueses contemporâneos, com diversas companhias e encenadores. Em cinema, desde 2003, vimo-lo em longas-metragens que dão bem conta da sua versatilidade, como Os Imortais, O Milagre Segundo Salomé, A Costa dos Murmúrios, A Outra Margem, Coisa Ruim, 4 Copas, Variações e Mosquito. E na televisão, entre outras séries e novelas, destacou-se como protagonista de Equador», refere a nota presencial, publicada na página da Presidência da República.

«Em qualquer destes trabalhos foi uma presença intensa, em galãs e vilões, homens agrestes ou compassivos. É triste perdê-lo, tão novo, a meio de uma carreira e de uma vida. À sua família endereço as minhas sentidas condolências», termina Marcelo.

Filipe Duarte deixa uma filha de oito anos, Antónia, fruto da sua relação com a atriz espanhola Nuria Mencía.

Uma carreira interrompida devido a um enfarte do miocárdio

 

Luís Filipe Duarte Ferreira da Silva nasceu a 5 de junho de 1973, em Angola. Estudou marketing e publicidade na universidade e também frequentou o curso de formação de atores na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e no Instituto de Investigação e Criação Teatral.

Participou em várias peças de teatro, sobretudo no início da sua carreira, de entre as quais se destacam A Farsa de Inês Pereira (1996), de Gil Vicente, A Varanda de Frangipani (1999), de Mia Couto, e Macbeth (1999), de William Shakespeare.

Na televisão, participou em algumas telenovelas como Fúria de Viver (2002) e em Belmonte (2013).  Em 2008 foi um dos protagonistas da série televisiva Equador, uma adaptação do romance homónimo de Miguel Sousa Tavares produzida pela TVI. Entrou também no telefime Teorema de Pitágoras, de Gonçalo Galvão Telles e nas séries A Ferreirinha e João Semana, ambas da RTP.

No cinema, o último filme em que participou foi Variações (2019), do realizador João Maia. Integrou também o elenco de Cinzento e Negro (2015) e A Vida Invisível (2013). Este último valeu-lhe o Globo de Ouro de Melhor Ator de Cinema

Fora de Portugal, participou recentemente na telenovela brasileira Amor de Mãe, que está a ser exibida à noite na SIC.

 

Texto: Ricardina Batista e Inês Neves; Fotos: Impala

 

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