Prisioneira: 6 atores revelam segredos de bastidores da novela da TVI

Durante uma manhã de gravações, foram vários os atores que contaram à TV 7 Dias alguns rituais, inconfidências e até novidades da novela da noite da TVI.

20 Jun 2019 | 22:30
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Sabia que…

 

… Sara Prata tem um ritual de estudo, que não se limita ao seu papel? «Eu não consigo não ler um episódio. Se a novela tem 500 episódios eu leio-os. Os meus e os dos outros todos. Eu preciso de saber onde estou dentro da história. Eu preciso do todo, porque eu também sou espectadora», avança. Nos dias em que não tem a certeza se sabe tudo, diz: «é na caracterização que vou revendo todas as cenas.» De volta a casa diz ainda que fala sozinha e que, por causa disso, «os seus dois cães assistem às novelas em casa.»

 

Vera Kolodzig teve formação especial por causa da sua roupa? A atriz sente-se bem com o seu guarda-roupa e defende que «é superprático e confortável». «No início foi difícil apropriar-nos destas vestimentas que não são nossas. Mesmo o lenço», diz-nos. Sobre este último adereço até teve que ter formação especial. «Cheguei a ter uma aula com uma árabe, para pôr o lenço na perfeição, para tornar o lenço meu. Porque se é uma coisa com que se cresce e faz parte da vida, tem que haver uma naturalidade que nós, ocidentais, não temos», explica.

 

Kelly Bailey tinha medo das reações na rua à sua primeira vilã? Tinha, mas já lhe passou o medo. A atriz conta-nos que afinal as pessoas lhe dizem: «‘ela não merecia isto’, portanto é muito engraçado. Eu achava que ia ter um grupo de pessoas que não iam gostar de mim, mas eu acho que os meus fãs são muito fiéis e ela pode fazer muitas coisas más que eles gostam de mim na mesma», desabafa. E remata com um: «Podiam bater-me na rua, mas ainda não aconteceu.»

 

… os atores lidam com as audiências menos boas à mesa? «Nestas alturas as pessoas têm tendência a unir-se mais e nós temo-nos juntado com quem pode. Quem não pode vai a outro jantar. Temos feito jantares. Queremos fazer um jantar por semana, mas não sei se será possível. Estamos felizes com o nosso trabalho, sabemos que estamos a fazer um produto bom… as escolhas do público… nós não podemos obrigar o público, isso até é pior e negativo. Estou triste por a novela não ter as audiências que nós desejávamos», explica Graciano Dias.

 

… a novela tem uma presença especial de um muçulmano? Sabe porquê? Para além do papel que desempenham, o núcleo de atores muçulmanos tem de se preocupar com coisas como, se está calçado em casa, o que têm na cabeça e todas as questões religiosas que são muitas. Por isso mesmo, diz Diogo Mesquita, «temos tido a presença de um muçulmano de verdade que tem sido precioso nesta nova direção da novela e está a ser um desafio brutal, este Bashir.» O ator conta como se desliga diariamente da carga psicológica da sua personagem. Ao que parece, atira-a diariamente para fora do carro. «Respiro fundo, vou a guiar com calma para casa…» e depois «vou deixando-o pela CREL [N. R.: autoestrada] aos poucos.»

 

… a personagem de José Wallenstein vai reagir de uma forma curiosa à traição da mulher? «Ele perdoa-a. É bonito da parte dele. Vai pedir para ela voltar. Portanto é um homem que gosta mesmo dela», revela o ator que justifica a traição com «atração sexual. É uma coisa terrível. Há relações que são muito compulsivas. Apesar das pessoas não quererem é mais forte a pulsão sexual.»

 

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Textos: Luís Correia | Fotografias: Impala e Divulgação

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1682 da TV 7 Dias)

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