Relato impressionante: Bombeiro que encontrou Sara Carreira sem vida conta tudo à GNR

Sara Carreira perdeu a vida num trágico acidente de viação a 5 de dezembro de 2020. O bombeiro que socorreu a cantora faz um relato arrepiante do que encontrou à GNR.

29 Dez 2021 | 22:05
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O bombeiro que socorreu Sara Carreira a 5 de dezembro no A1, onde a filha de Tony Carreira perdeu a vida, aos 21 anos, num acidente de viação, fez um relato do que encontrou ao final da tarde desse dia. Joaquim Barbeiro, que consta no processo na qualidade de testemunha, foi uma das primeiras pessoas a chegar ao local. De acordo com o relatório da GNR, citado por uma revista semanal, o bombeiro encontrou a cantora já sem sinais vitais.

Joaquim Barbeiro explicou que, depois de ter ligado para o 112, “viu o corpo da ocupante do veículo, preso com o cinto de segurança, mas já caído para o exterior do veículo, sabendo posteriormente que se tratava de Sara”. À GNR, referiu ainda que “o veículo” onde seguia Sara Carreira e que era conduzido por Ivo Lucas “já não tinha porta” e que a jovem “tinha um pé preso na cave da roda”, adianta a TV Mais.

O soldado da paz, que estava com um acompanhante, seguiu depois as indicações que o INEM que foi dando por telefone. “Cortaram o cinto de segurança e colocaram o corpo no chão. […] Durante esta intervenção, face aos conhecimentos que possui por causa da sua atividade profissional, tentou por diversas vezes encontrar pulso, sem êxito”, diz o documento.

Posteriormente, Joaquim ter-se-á ainda encontrado com Tony Carreira depois deste o ter contactado.

Quanto a Ivo Lucas, recordou que o namorado de Sara Carreira pensava tratar-se “de um ‘sonho'” e que dizia que “um amigo seu tinha falecido há cerca de dois anos”.

 

Sequência de embates demorou oito minutos

 

O acidente que matou Sara Carreira envolveu um total de quatro veículos. De acordo com a mesma publicação, que cita os documentos oficiais, decorreram oito minutos entre o primeiro embate, às 18h43, e o último, às 18h51.

O relatório final da GNR adianta ainda que Paulo Neves, o condutor do primeiro carro – com o qual a fadista Cristina Branco colidiu – acusou uma taxa de álcool no sangue de 1,18 g/l. Este condutor, acrescenta, admitiu ter sido, noutras ocasiões, “autuado pela DT [Divisão de Trânsito] do Carregado” por “conduzir com álcool” e ter estado envolvidou em outros “um ou dois acidentes, mas só com danos materiais”.

Dias após o acidente que vitimou Sara Carreira, Joaquim Barbeiro escolheu a TV 7 Dias para, em exclusivo, falar pela primeira vez sobre o que viu naquela noite de terror. Leia tudo aqui.

 

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução Instragram
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