Ricardo Araújo Pereira já ‘trabalha’ para a CMTV após negócio fechado entre TVI e Cofina

Ricardo Araújo Pereira ironizou na sua rubrica Gente Que Não Sabe Estar a compra da TVI pela Cofina. Humorista ironizou os blocos informativos da CMTV, televisão da empresa de Paulo Fernandes.

23 Set 2019 | 14:50
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A compra da TVI pela Cofina já é fonte de inspiração para o humor de Ricardo Araújo Pereira.

O humorista começou a sua rubrica dos domingos à noite, Gente Que Não Sabe Estar, a fazer referência à aquisição acabada de concretizar pelo grupo liderado por Paulo Fernandes. Com piada, Ricardo Araújo Pereira garantiu que o seu registo iria permanecer exatamente o mesmo quando, de repente, ironiza com os blocos informativos do canal do Correio da Manhã.

No dia em que recebeu André Silva, do PAN, no seu preâmbulo pelos candidatos às eleições legislativas, o humorista começou por dizer:

«Ficou confirmada esta semana a compra da TVI pela Cofina, a empresa proprietária do Correio da Manhã e da CMTV. Mas fica desde já a nossa garantia de que a linha editorial deste programa não vai mudar», fez saber quando, subitamente, se inicia um Alerta Gqnse, um espaço de notícias de última hora que ironiza com o Alerta CM daquele canal de televisão, garantindo a intervenção de Paulo Futre e Octávio Machado, dois comentadores do canal do Correio da Manhã, para mais tarde.

 

A salada de frutas de Rosa Grilo

 

Daí, Ricardo Araújo Pereira passou a emissão para o exterior, onde à porta do tribunal estava a jornalista Cátia Laranjo, numa caricatura à profissional da CMTV Tânia Laranjo.

As imitações à CMTV não se ficaram por aqui, já que as informações que normalmente são transmitidas no cimo do ecrã também passaram a ser praticamente iguais àquela estação, dando primazia a notícias de cariz criminal, com a linguagem própria da CMTV.

Voltando ao seu Gente Que Não Sabe Estar, Ricardo Araújo voltou a falar sobre a atualidade política, interrompendo a sua rubrica para mais uma notícia à CMTV, desta vez, dando ênfase à salada de frutas comida por Rosa Grilo, a alegada homicida do triatleta Luís Grilo, numa informação dada pelo jornalista Guilherme Laranjo.

Outro repórter entrou no ar, Cláudio Laranjo, desta vez na Madeira com o título Machadada na Madeira.

Mas a ‘brincadeira’ de Ricardo Araújo Pereira foi ainda ao ponto de utilizar excertos da música da CMTV a anunciar o noticiário.

Negócio de 250 milhões de euros

 

Foi este sábado, dia 21 de setembro, que a Cofina avançou com a OPA (oferta pública de aquisição) da Media Capital, proprietária da TVI. A empresa de Paulo Fernandes pagará assim pelas ações daquela empresa, mais de 181 milhões de euros. Ao assumir as dívidas, o total deste negócio ficará na ordem dos 255 milhões.

Faltam agora a autorização da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, a não oposição da Autoridade da Concorrência, bem como a aprovação do negócio em assembleia geral da Prisa para que a operação se oficialize.

 

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Texto: redação WIN/Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e Reprodução Redes Sociais

 

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