Rogério Samora está em “coma vegetativo”: “É muito difícil haver uma regressão”

A situação de Rogério Samora permanece estável, mas o quadro clínico é pouco promissor. O pedido de transferência para uma Unidade de Cuidados Continuados foi feito no dia 1 de setembro.

25 Set 2021 | 21:03
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O ator Rogério Samora permanece internado na Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia do Hospital Amadora-Sintra desde 20 de julho e encontra-se, atualmente, a aguardar transferência para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

A TV 7 Dias sabe, através de fonte hospitalar, que a vaga foi pedida no dia 1 de setembro e que “ao nível de cuidados hospitalares ele está internado ainda porque não tem uma resposta da Segurança Social para poder ser transferido. A nível médico, a situação está estabilizada e é uma questão de continuidade agora. Não há muito mais que se possa adiantar”.

Rogério Samora já não está ligado ao suporte básico de vida, mas permanece “em coma vegetativo, está em coma profundo e, neste momento, não é necessária nenhuma resposta hospitalar, e por isso é que foi sinalizado para a rede de cuidados continuados, porque agora precisa de uma estrutura de retaguarda que faça a monitorização de alguns parâmetros, mas já não necessita de resposta hospitalar”, esclarece a nossa fonte.

 

Rogério Samora “está estável, dentro de um quadro que é mau”

 

“Ele está estável, dentro de um quadro que é mau. É muito difícil uma regressão, mas há milagres, ou então é esperar que surja qualquer descompensação. Há casos destes que são rápidos e há casos que são longos, que podem demorar anos. É um cenário muito triste”, explica-nos ainda a mesma fonte.

Quem tem estado sempre a acompanhar o estado de saúde de Rogério Samora é o seu primo, Carlos Samora, que, através das redes sociais, fez um desabafo sobre o que a família e os amigos estão a passar ao ver o ator nestas condições.

“Dia após dia e não ver acontecer nada não é fácil, mas a Família e os Amigos continuam a acreditar que Ele vai voltar”, escreveu, por exemplo, na segunda-feira, 13 de setembro, após mais uma ida ao Hospital Amadora-Sintra.

 

Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1801 da TV 7 Dias)

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