Confrontada, Rosa Grilo dá resposta e provoca risada em Tribunal!

Procurador do Ministério Público confronta a arguida Rosa Grilo com um parágrafo de uma das cartas enviadas ao amante apreendidas pelo tribunal.

17 Set 2019 | 15:30
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A segunda sessão do julgamento de Rosa Grilo, por alegadamente ter matado o marido, o triatleta Luís Grilo, começou às 9h55 e foi a continuação do depoimento da arguida. Nesta audiência, o procurador do Ministério Público confronta-a com um parágrafo de uma das cartas apreendidas pelo tribunal dirigidas ao amante e alegado coautor do assassinato, António Joaquim.

«Sei que isto não está a ser fácil para ti. Tenho feito tudo por ti. Só quero que me perdoes. Tenho muitas merdas para o julgamento», escreveu a 2 de abril. Perante este parágrafo, a viúva responde que não tinha conhecimento de que estava proibida e responde de imediato que se trata de uma carta «particular». «São coisas que constam no processo», diz, enquanto se ouvem risos na sala de audiência.

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«Arrependida de tudo»

A juíza insiste com Rosa Grilo para perceber o que a levou deixar o filho sozinho em casa com um dos assassinos do triatleta, um dos tais «angolanos». Os alegados indivíduos «ainda não sabiam onde estavam os diamantes». Mas já teriam matado «a única pessoa que lhes podia indicar» o paradeiro das pedras preciosas, alega a Defesa. «O próximo alvo seria a Rosa Grilo e poderiam chantageá-la com o filho.».

«Estou arrependida de tudo. Devia ter agarrado no meu filho e ter ido embora», diz Rosa a chorar. «o meu filho é a coisa mais importante», afirma, revelando que nunca pensou que o menor estivesse a «correr perigo». «Não pensei que o indivíduo branco lhe fosse fazer algo.» Mais aqui. 

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