Rosinha revela: «Foi na telescola que levei uma chapadita de uma professora»

Com o regresso do ensino através da televisão, devido ao surto da COVID-19, a divertida e irreverente cantora recorda à TV 7 Dias a sua experiência, que recorda com saudade.

02 Mai 2020 | 9:00
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«Sou do tempo que se andava na telescola», atira entre risos. Depois de concluído o ensino primário, em Pegões, Montijo a conhecida artista da música popular portuguesa, Rosinha prosseguiu os estudos através da Telescola, que teve emissões regulares entre 1965 e 1987, o que possibilitou que milhares de alunos completassem desta forma o quinto e sexto ano de escolaridade.

«Ia a pé para a escola depois do almoço. Lá ia eu com a minha mochila às costas. Na altura ter telescola era normal. Havia uma aula de televisão de meia hora sobre ciências, por exemplo,acabando essa aula continuávamos a matéria com um professor que estava na sala.Ela fala sobre a matéria e nós expúnhamos as dúvidas. Depois de algum tempo tínhamos outra aula sobre outra disciplina», explica, esclarecendo: «No dia seguinte eram outras disciplinas. Era assim que funcionava. A diferença é que o primeiro contacto sobre a matéria que iríamos debater com a professora era através da televisão. Claro que quem andava no ciclo achava que era muito melhor. Só havia o primeiro e o segundo ano de telescola equivalente ao primeiro e segundo ciclo [N.R.: 5.º e 6.º ano].»

«Fiquei tão ofendida»

Entre recordações sobre a infância, a artista lembra animada um episódio que a marcou na altura:

«Foi na telescola que levei uma chapadita de uma professora», começa por dizer, relatando: «Sei que estava a turma toda na aula e entretanto, a funcionária chamou a professora porque tinha recebido uma chamada, e nós ficámos todos na galhofa, até que ouvimos a professora a chegar e ficámos todos quietinhos, mas eu continuava a rir por uma parvoíce qualquer, só que o telefonema não teve ter sido tão agradável que a professora veio zangada, e possivelmente achou que eu estava a rir dela, até que passa por mim e me dá um abanico. Fiquei tão ofendida», rematou.

Textos: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala

 

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