Eça de Queiroz foi nomeado cônsul de Portugal em Havana em 1873. A nova série da RTP1, O Nosso Cônsul em Havana, estreia-se a 7 de junho, às 22h30, e é inspirada neste período, durante o qual a ilha de Cuba pertencia ao império espanhol.
Tudo começa em 1871 com Batalha Reis a anunciar a Eça de Queiroz a proibição, pelo governo, das Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, impulsionadas pelo poeta Antero de Quental sob a influência das ideias revolucionárias de Proudhon.
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Entretanto, numa aldeia da China, um jovem de uma família miserável que se prepara para emigrar para Cuba para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, é raptado para servir no exército de um senhor da guerra. A irmã, Lô, toma o seu lugar e vai viver uma longa aventura até chegar a Cuba.
Drama da emigração chinesa para Macau retratado na série
Em Lisboa, o governo muda e o ministro dos Negócios Estrangeiros nomeia Eça como Cônsul de Portugal em Havana com a missão de tratar o problema dos emigrantes chineses que saem via Macau com destino a Cuba, com documentos portugueses, e onde são praticamente tratados como escravos.
Lô e Eça chegam a Havana na mesma altura.
Eça depara-se com o desaparecimento do seu malão com os seus bens pessoais, que considera absolutamente indispensáveis à vida civilizada, da qual não abdica.
A série, realizada por Francisco Manso, conta com Elmano Sancho, Joaquim Nicolau, Leonor Seixas, Luísa Cruz, Mafalda Barquart, Jorge Pinto, João Lagarto, Pedro Couto, Daniel Viana nos papéis principais.