Rui Maria Pêgo partilhou um vídeo, esta quinta-feira, 18 de outubro, onde surge em lágrimas. O filho de Júlia Pinheiro contou, através das redes sociais, que está a sofrer com amigdalite.
«Estou a chorar de febre. Isto é muito difícil. Isto é real, pessoal. Isto é real», queixa-se no vídeo publicado no Instagram.
A notícia foi dada ontem, pelo próprio, numa longa publicação.
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«Estou com amigdalite. Outra vez. Para quem nunca teve é como ter vidro a morar na garganta a roçar-se feliz no que pode e encontra. É um castigo silencioso tornado bactéria que se aloja e nos domina. Tira-nos a energia. Suga-nos o bom humor. Em casos limite, impede-nos de comer e beber – dobra-nos. Já as tive na rádio, no teatro», começa por escrever Rui Maria Pêgo.
«Chorei desde as vísceras como um branco privilegiado que mora num país sem guerra»
O animador das manhãs da Mega Hits, não se poupou nos detalhes e recordou um dos piores episódios que viveu com este problema.
«É só um reminder da pior de todas vivida exatamente neste quarto exatamente há 3 anos. Exactamente. Era tudo muito diferente. Cegava de febre. Não comia. Por isso e não só por isso. Na altura, aproveitei e revi todas as temporadas de Sete Palmos de Terra e chorei desde as vísceras como um branco privilegiado que mora num país sem guerra mas que tem dor e dramas e corações partidos. Importa aqui reforçar: o sofrimento não leva escala de gradação. Embora, visto à distância, há lugares de partida que são Trevas.
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Lembram-se de quando a Claire vai embora e todos envelhecem? E as fotografias mudam todas na parede? Será para sempre a minha temporada final preferida. Disse de sempre? De sempre. Para gente in synch com patcholi e Eckhart e luas e túneis multidimensionais, as amigdalites surgem por não verbalizarmos a raiva que sentimos. É o significado espiritual, assomam os que conhecem o IRS mas que prefeririam pagar em karma. Percebo-os. Devo ter algum para queimar. A verdade é que não sei. O que reconheço é que este céu é muito bonito, que não há amor como o dos pais e que voltar ao quarto onde matámos mais do que 22 demónios é o antídoto certeiro para a quarta amigdalite do ano. Bem-vindo, Outono! Quem está comigo neste barco da infecção sazonal?». Escreveu no Instagram.
Fotos: Arquivo Impala e Redes Sociais