Rui Maria Pêgo revela: «APAIXONEI-ME este ano sem MEDO»

Rui Maria Pêgo entregou-se ao amor. O radialista fez uma retrospectiva sobre o ano que está prestes a terminar e acabou por detalhar as conquistas que fez.

14 Dez 2018 | 14:10
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Com a aproximação do fim de ano de 2018, Rui Maria Pêgo já fez uma retrospeção de tudo o que aconteceu. O animador de rádio publicou um longo texto esta quinta-feira, 13 de dezembro, onde revela ter-se entregue ao amor.

«Gosto muito desta fotografia que faz hoje um ano e 2 dias. Os quase 30 começam a notar-se, sabem? Falta um mês para lá entrar mas já comecei a ser o irritante que defende: “que não é assim que se faz”: o que por vezes tenta guiar os outros à força; o que se exaspera com ataques de vedeta mas assume que tem os dele e o que quer dormir às 9», começa por escrever.

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«Apaixonei-me este ano sem (muito) medo e, claro, fui um GQ man! Às vezes, encontro-me numa bomba de gasolina e penso: “Será que alguém notava se espalhasse umas para tapar as revistas dos outros?” Mas depois não o faço e sigo como bom menino que sou», revelou, sem entrar em detalhes sobre a pessoa a que se refere.

Embora tenha considerado o ano positivo, o filho de Júlia Pinheiro confessa que foi um ano tumultuoso. «2018 foi um ano torpedo. Estive em NY [Nova Iorque] 3 vezes, percebi LA [Los Angeles] e não amei, vi de perto o disparate e a glória da Eurovisão, amei a rádio como se fosse o meu primeiro amor e descobri pessoas pelo caminho que provam que as boas influências não se regem por likes ou seguidores.»

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Gosto muito desta fotografia que faz hoje um ano e 2 dias. Lembro-me bem desta tarde. Tinha desatado a correr para fora de Lisboa, exausto mas contente entre o vibratto da @avenida.q e o lar doce lar que é a rádio. Só queria dormir para sempre. Como de resto aceitaria já um coma induzido de 2 meses só para pôr a cara no sítio. Os quase 30 começam a notar-se, sabem? Falta um mês para lá entrar mas já comecei a ser o irritante que defende: "que não é assim que se faz": o que por vezes tenta guiar os outros à força; o que se exaspera com ataques de vedeta mas assume que tem os dele e o que quer dormir às 9. Digo muitas expressões como "projectos de vida","tu não te proteges" e acredito em "ligações cósmicas". Tudo isso faz parte de uma história que tento dominar – por mais que o reconheça como inútil. Vou tentando lembrar-me que tenho o privilégio de criar discurso num mundo em que o ódio assina leis em cada vez mais terras. Esforço-me por perceber que cada escolha é um acto político em si mesma e já digo mais vezes que não. Apetece-me fazer balanços do ano hoje porque já há shortlists de melhores álbuns e porque posso adormecer algures e só acordar em Março. É melhor não tentar o destino. 2018 foi um ano torpedo. Estive em NY 3 vezes, percebi LA e não amei, vi de perto o disparate e a glória da Eurovisão, amei a rádio como se fosse o meu primeiro amor e descobri pessoas pelo caminho que provam que as boas influências não se regem por likes ou seguidores. São árvores a ser vistas por milhões. E daí? Apaixonei-me este ano sem (muito) medo e, claro, fui um GQ man! Às vezes, encontro-me numa bomba de gasolina e penso: "Será que alguém notava se espalhasse umas para tapar as revistas dos outros?" Mas depois não o faço e sigo como bom menino que sou. Um ano não se comprime num texto, nem a História do que somos cabe numa rede, por isso, quero só dizer-vos obrigado. Por me irem lendo aqui. Por aceitarem o meu overshare crónico. E por me lembrarem que o destino deve ser mais barulhento do que o nosso conforto. Lindos, família, tu: 2019 vai ser brilhante. Se o inventarmos. Eu agora não consigo. Tenho 4 frequências, 3 trabalhos e sono. Até já! ❤

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Texto: Redação WIN – Conteúdos digitais / Fotos: Impala e Redes Sociais
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