Sandro e filho de Patrícia INSEPARÁVEIS: «Quando o Sandro vai embora, o Martim chora»

Os vencedores da última edição do jogo do amor contaram-nos, em exclusivo, como está a relação dos dois fora do programa e desvendaram os planos para o futuro.

04 Out 2018 | 18:34
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Sandro Pereira e Patrícia Rocha foram os grandes vencedores da sétima edição do Love On Top. Depois de terem contado ao site da TV7dias os pormenores da experiência dentro do Jogo do Amor, os jovens falaram de como está a ser a vida depois do reality show, bem como da relação com o filho Martim, do pedido namoro e das dificuldades que sentem na relação, devido à distância que os separa.

O que mais gostam um no outro? 

Sandro: Vi a VT dela na gala, tive uma boa impressão do exterior dela e admirei a personalidade. Gosto da maneira dela ser, da personalidade forte, da teimosia e daquele ar de desconfiado. Adoro o olhar que ela faz quando ela está a tentar seduzir, porque acho que é uma rapariga que dá nas vistas. Isso não me sai da cabeça, mesmo quando não estamos juntos, recordo-me muitas vezes dessa imagem dela.

Patrícia: A maneira dele ser e de interagir. Identifiquei-me mais com ele do que com o resto dos concorrentes. O facto de ser muito genuíno e muito puro. Todos os dias ele arranja uma forma de me cativar. Hoje em dia é raro ver isso. Ele é um homem que gosta de conquistar diariamente e é isso que às vezes falta nas relações.

«Ela não faz as coisas por ser bonito, faz porque sente»

Sandro, acha que todos os obstáculos que enfrentaram no jogo fortaleceu o vosso sentimento?

S: Sim, sem dúvida que nos tornaram mais fortes. Eu sabia bem o que queria e, na minha opinião, ela também, apesar de estar um bocado confusa. No fundo ela sempre soube também.

A dada altura, a mãe de Patrícia foi a uma gala e elogiou muito o Sandro. Pensa que pode ter influenciado, de alguma maneira, a vossa aproximação? 

S: A Sónia apoia-me imenso, tanto cá fora como lá dentro. Tivemos algumas conversas no Love On Top. Não acho que a Patrícia tenha sido influenciada, porque recebemos muitos aviões antes da mãe entrar e não era por isso que ela queria estar comigo. Antes pelo contrário! Ela não faz as coisas por ser bonito, faz porque sente.

 

«Quando o Sandro vai embora, o Martim chora…»

Descobrir que a Patrícia já tinha um filho alguma vez o deixou reticente?

S: Disseram-me que quando ela me contou que tinha um filho eu fiz uma cara muito estranha, mas não teve nada a ver. Nos primeiros segundos, pensei que fosse uma brincadeira, depois percebi que era a sério. Sempre respeitei e não tenho problemas dela ter um filho. Acho o filho dela super querido e divertido, adoro as expressões dele…nunca vi assim nada! É muito querido e ela é uma excelente mãe.

Apesar de se terem conhecido há pouco tempo, o Sandro parece já ter uma forte ligação ao Martim. Como explicam essa relação? 

P: O meu filho adora o Sandro! Nós já fizemos alguns diretos em que os fãs perceberam isso. É incrível! Não consigo perceber…é inexplicável. Nunca tinham estado juntos, só o conhecia do que via na televisão. Está quase a fazer três anos e já percebe as coisas. Talvez tenha entendido que o Sandro me fazia bem. Não estava nada à espera desta ligação tão rápida. Quando ele vai embora, o Martim chora…

S: O Martim é uma criança de que eu gosto muito. Não tenho dado muito de mim porque tenho algum receio, mas gosto muito dele. Obviamente que quero brincar com ele. Quando ele me vê faz uma festa! Está sempre a meter-se comigo e a perguntar ‘o Xandro?’.

Fala de receio…de quê concretamente?

S: Tenho receio que ele se ligue muito a mim, uma vez que as coisas podem não correr bem…e pode ser pior para ele e para ela. Mas se estivermos sempre a pensar assim, pensamos mal. Se queremos estar juntos, vamos estar juntos e não vai ter prazo de fim.

 

Separados pela distância: o dilema entre o Porto e Lisboa

Estão habituados a estar sempre juntos mas agora vão começar a estar separados. A Patrícia vai para o Porto e o Sandro vive em Cascais. Como vão gerir as saudades?

S: Vai ser muito complicado. Ela vai para o Porto, eu vou ter que organizar a minha vida aqui. Ainda não fiz as minhas coisas só para estar com ela. Depois, vou ter com ela ao norte.

P: Neste momento estamos bem, já nos conhecemos há dois meses que equivalem a quatro cá fora. Ele é de Lisboa e eu do Porto. Vamos ter de conversar e ver como vamos fazer. Inicialmente, vamos tentar conjugar. Eu cá, ele lá…com o tempo vamos ver qual é a melhor maneira.

E mudarem de cidade? Viverem os dois no Porto ou em Lisboa, é uma hipótese?

P: Não venho viver para Lisboa não só pelo meu filho, mas porque não quero. Tenho receio que a distância estrague tudo, mas confio nele…é sempre complicado! Claro que há pessoas piores,que ainda estão mais distantes e  continuam juntas. Se a gente quiser, penso que conseguimos. O nosso sentimento é forte, contudo não deixa de ser complicado. Vamos ter saudades um do outro, mas temos de tentar. Vamos ver até que ponto dá certo cá fora. Lá dentro é tudo muito lindo, mas aquilo não é a vida real. Queremos que dê certo, mas não podemos dizer se vai dar ou não…não sabemos o dia de amanhã.

S: Gosto muito da cidade do Porto mas nunca morei lá e iria ser muito complicado mudar-me. Estou habituado a Lisboa, Cascais…cresci aqui! Tenho cá todos os meus amigos, a família, o meu cão…Pela raça que é [Pitbull] não pode estar num apartamento. Gostava de estar com ela, mesmo que não seja no Porto ou em Lisboa. Mas não me posso esquecer que ela tem a vida dela lá e eu tenho aqui a minha. Se houvesse uma mudança, era muito mais difícil para ela do que para mim. Mais tarde, se isto resultar bem, obviamente que gostávamos de ter um sítio nosso.

«Tenho de seguir o coração e a cabeça»

Pensam em morar juntos?

S: Sim. Talvez sem ser nas nossas cidades..algo no meio, mas isso são coisas que ainda temos de conversar. Tenho de seguir o coração e a cabeça. Se seguir só o coração posso patinar, se seguir só a cabeça também. Temos de perceber o lado um do outro e entrarmos em consenso.

P: Acho que devíamos esclarecer isto! Ou é no Porto ou é no Porto!

Já tiveram alguma relação à distância?

S: Já tive uma, mas não com tanta distância como esta.

P: À distância, propriamente dita, não. Tive uma relação com um militar que estava muito tempo fora. Estávamos juntos ao fim-de-semana. Sabia que era temporário, não é como no caso do Sandro.

 

«Já sei como a vou pedir em namoro»

Muitas pessoas estão à espera de um pedido de namoro. Para quando está previsto acontecer?

S: Tenho recebido muitas mensagens e há mesmo quem tenha vindo pessoalmente falar comigo sobre esse assunto. Perguntam-me quando é que a peço em namoro. Podia ter feito isso no programa, porém não o fiz porque queria conhecê-la cá fora. Não iria estar a fazer uma coisa só para parecer bem.

Já sabe como vai fazer o pedido?

S: Sim, já sei como a vou pedir em namoro. Mas não vou estar a dizer dias, aliás, não vou dizer nada. É surpresa, fiquem atentos para ver (risos).

Sonham em ser empreendedores

 

O que idealizam fazer no futuro?

P: Como já tinha dito na casa, cá fora trabalhava numa ourivesaria/ relojoaria num shopping, porém não era uma coisa que eu queria continuar a fazer. Gostava de ter um negócio meu, que fosse um misto de coisas: estética, roupa, cabeleireiro. Tudo no mesmo espaço.

S: Não quero estar a trabalhar em nada, vou aproveitar o que o reality show me vai dar. Nunca me esqueço que quero abrir um restaurante enquanto sou novo. Na parte da moda, já tenho alguns projetos em vista também.

Como tem sido a aceitação por parte do público?

P: Tenho recebido muitos comentários positivos, não me tratam mal…Pelo contrário! Tem sido difícil apenas porque não temos conseguido descansar. Com o pouco tempo que temos, tentamos ler e responder às mensagens mas acaba sempre por ser difícil porque é muita gente mesmo.

S: Gostávamos de agradecer a todas as mensagens de carinho enviadas pelos fãs. Não conseguimos agradecer individualmente mas foram e continuam a ser um grande apoio.

Fotografias: Paula Alveno
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