Senhor Fernando e a «discreta acompanhante»

Recorde a história do envolvimento de Fernando Rodrigues, pai de Fanny, concorrente da «Casa dos Segredos 2».

12 Fev 2018 | 17:48
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(texto originalmente publicado na TV7 Dias nº1340 – novembro 2012)

Em Estarreja não se fala de outra coisa: nos homens de carro que param à porta da mulher que quase desfez o casamento dos pais de Fanny. A TV7 Dias também lhe telefonou – para um contacto discretamente fornecido pelo funcionário de um supermercado – e ela prontificou-se a atender-nos.

 

A nossa revista esteve em Estarreja e confirmou que, na verdade, a loira que passou por amante do sr. Fernando é… uma acompanhante, que cobra dinheiro aos clientes, e que já conhece o pai de Fanny desde os tempos em que ela estava dentro da Casa dos Segredos 2, e o “Bigodes” se passeava, sozinho, por Portugal. Carla “está na casa dos 30 anos” e, apesar da polémica só ter rebentado há pouco, quase conduzindo à separação de Fernando Rodrigues e Maria da Conceição, esta história é há muito conhecida em Estarreja.

 

As empregadas, da M Diferenças, ao lado da porta do apartamento de Carla, confirmam a vida agitada da loira. “Ela é namorada do pai da Fanny como é de mais uns quantos homens. Nós vimo-la a entrar no carro do sr. Fernando, mas também nos de outros homens.” Outra fonte da mesma rua acrescenta: “Aquilo é mais um negócio. O sr. Fernando até pode não pagar para ter a companhia dela, mas certamente que tem de a ajudar a entrar em certos meios.”

 

De novo na loja de doces, a descrição pormenorizada: “A rotina é sempre a mesma. Os homens estacionam o carro aqui à frente da porta, telefonam e passados alguns minutos essa senhora desce e entra no carro. Depois, passado algum tempo, o mesmo carro estaciona à frente da porta para ela voltar a casa. Passadas algumas horas, o cenário repete-se, mas com outro homem”, conta uma empregada.

 

“E, na verdade, há pelo menos três que são visitas constantes. Um deles é um bombeiro, já de certa idade, viúvo”, revela a mesma fonte. O proprietário da loja de informática dá um outro ponto de vista, pois não acredita que Carla tenha relações com esse viúvo. “Com esse senhor a Carla deve fazer alguma coisa que ele goste, mas ele, basicamente, é usado para ela andar de carro. Quando ela precisa, chama-o para fazer de motorista”, diz. E não condena de nenhuma forma quem cai nos encantos de Carla. “Ela realmente é uma loira que dá nas vistas. Usa uns calções que chamam a atenção de qualquer homem. Eu, por exemplo, na minha loja, quando estou no balcão – que fica numa cave – e a vejo a passar pela minha janela, olho para cima para, no caso de ela estar de saia, conseguir ver alguma coisa a mais”, diz, a sorrir, o informático.

 

Já as mulheres, principalmente as vizinhas, não dizem tão bem da senhora. Uma empregada da M Diferenças alega: “Ela não é nada simpática. Passa por aqui e nem diz bom dia nem boa tarde.” Já uma das vizinhas do prédio fala com desprezo da “amiga” do sr. Fernando: “Não conheço essa senhora, nem quero conhecer. Já me cruzei com ela aqui à porta do apartamento, mas nem nos falámos, e na verdade ela é uma senhora de ar duvidoso.”

 

«Caso» com Senhor Fernando já dura há um ano

 

O “caso” entre o pai de Fanny e a loira manteve-se secreto até há pouco, mas já durava há praticamente um ano. “O sr. Fernando andava realmente com a menina aqui do prédio. Este ‘caso’ – se é que se pode chamar ‘caso’ – já dura desde os tempos da Casa dos Segredos. Ele parava o carro e esperava pela Carla. Chegou uma altura em que ela entrava pela parte de trás para não dar muito nas vistas”, conta o proprietário da loja de informática Tecnioffice que viu o começo de toda esta novela.

 

E corrobora da opinião de que “ali não há amor, mas sim negócio”. Um dos espaços comerciais mais frequentados pelo casalinho, até ser descoberto, era a Pizzaria d’Avó, a cerca de 200 metros do apartamento de Carla. “Eles estiveram cá sozinhos «pelo menos umas quatro vezes”, confirma a empregada do turno da tarde. Uma outra fonte, sob pseudónimo, tentou vender à TV 7 Dias umas fotos onde se podia ver o pai de Fanny na companhia de Carla e a mãe desta a tomar o pequeno-almoço. “Estas fotos são do final de setembro”, garante-nos “Manuel”.

 

Fernando Rodrigues e Carla também eram vistos várias vezes por outras ruas de Estarreja, principalmente desde fevereiro, depois do emigrante ter participado com a filha no desfile de Carnaval daquela cidade.

“Ele andava na companhia da Carla e de mais uma mulher, mais velha, que a ajudou a entrar no mundo em que está. Essa mulher é viúva de um ex-oficial da GNR e também começou a fazer o mesmo tipo de trabalho há algum tempo”, informa-nos um taxista, em frente à estação da CP de Estarreja, que se lembra do início de Carla nestes meandros. “Há uns tempos ela costumava parar aqui à frente da estação. Via carros a parar e ela a entrar e, depois, a voltar.”

 

Serviços muito mais discretos

 

Contudo, atualmente, os serviços prestados por Carla são muito mais discretos. Tão discretos que ela não tem pudores em “trabalhar” debaixo do teto da própria família. O pai dela “está no Lar de Estarreja” , mas por vezes vai a casa da filha e fica por lá. “É um senhor já de muita idade que se desloca com andarilho”, diz a funcionária da loja de doces. Além disso, Carla tem uma filha pequena. “Por vezes ela atende o telefone aos clientes com o pai e a filha em casa”, conta a lojista.

 

Apesar de todas estas considerações dos comerciantes que trabalham mesmo debaixo do prédio de Carla, todos falam com cuidado, invocando que ela ser acompanhante “é o que se ouve dizer em Estarreja”. Até porque, para a maioria das pessoas, não há provas concretas. Carla não tem anúncio em jornais, que se saiba não trabalha em nenhuma boîte, e não é vista no mato bem perto do acesso de Estarreja à A1, local frequentado por “vendedoras de sexo”. O contacto é feito num círculo muito restrito.

 

“Você quer o contacto da Carla? Só tem de ir ali ao supermercado Couto, que há lá um funcionário a quem a Carla entregou o contacto”, indica o proprietário da loja Tecnioffice. A TV 7 Dias seguiu para o referido estabelecimento comercial… onde o funcionário foi fácil de identificar. O intermediário era o único homem a trabalhar na altura em que lá fomos. É repositor de produtos.

Perguntámos-lhe pelo contacto da Carla. Discretamente, em voz baixa, respondeu: “Tenho! Quer? Espere um pouco”, enquanto se dirigiu imediatamente para a parte do armazém. Voltou com o número num pedaço de papel de cartão, mas avisou: “Ela anda um pouco mais ocupada por causa da notícia que saiu sobre o caso dela com o sr. Fernando, mas continua a atender”

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