Estávamos em julho do ano passado quando a polémica estalou. Leonor Poeiras, na TVI há 17 anos, vinha a público dizer que tinha sido “dispensada” do canal de Queluz de Baixo. E soubera-o pela Internet: “Não tenho contrato, mas sempre trabalhei em exclusividade para o canal. São 17 anos. Dispensaram-me a partir do momento em que me tiram do programa [‘Cabelo Pantene – O Sonho’] e eu sei disso pelas redes sociais. Cresceu em mim um sentimento que nunca tinha experienciado. Passei a ser completamente ignorada”.
Na altura, Nuno Santos era o Diretor de Programas da TVI. E foi ele que, dois meses antes, teve uma conversa franca com a apresentadora. “A partir do momento em que o Nuno Santos me diz, no final de maio, ‘És livre para procurar trabalho noutro sitio’… Eu nunca ouvi isto antes. A TVI sempre me tratou com a maior consideração e profissionalismo. Fiquei revoltada e chocada com isto. Não me identifico com esta atual Direção de Programas”, vincou Leonor Poeiras.
Passaram-se seis meses destas declarações. Nuno Santos, hoje Diretor-Geral do canal, nunca falou publicamente sobre o assunto. “E também não vai ser hoje que me vai ouvir falar sobre isso. Não vou falar sobre o assunto”, responde agora o responsável, ao ser confrontado pela TV 7 Dias com a polémica.
Leonor Poeiras avança com processo contra TVI
Já em novembro passado, Leonor Poeiras revelou que vai interpor um processo contra a TVI. “Fiquei com imensas dúvidas sobre os meus direitos e fui estudar. Fui procurar um advogado, Dr. Garcia Pereira, e, obviamente, tive uma conversa com ele muito longa sobre o direito do trabalho em que descobri muitas coisas e decidimos em conjunto avançar judicialmente”, anunciou aos seguidores.
A estação de Queluz de Baixo recusou, na altura, prestar comentários sobre a intenção da apresentadora.
Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais