Soraia Chaves foi a convidada do Alta Definição deste sábado, dia 3 de novembro.
O amor foi o primeiro tema a ser introduzido por Daniel Oliveira.
«Eu sou daquelas pessoas que gosta mais de seguir o coração do que a cabeça», começa por dizer a atriz.
«Não duvido do amor que sinto pela minha família. A paixão é mais complexa. Com a vida vais-te deparando com a realidade. O amor é mesmo muito complexo», conta.
O desejo de ser mãe
Soraia Chaves confessa que nunca se preocupou muito com a maternidade. No entanto, agora com 36 anos, a atriz «começou a pensar mais nisso». «Eu gostava, eventualmente, de sentir essa nova forma de amor», revela.
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A Júlia da novela Alma e Coração, da SIC, admite que sempre sonhou em ser atriz, muito por causa do pai e das irmãs. «Eu tenho quatro irmãs. Fazíamos teatro em casa, não haviam redes sociais», conta, sorrindo.
As duas fases da carreira de Soraia Chaves
Até ser a atriz que é hoje, Soraia Chaves admite já ter sofrido muito. «Nunca senti que a sensualidade fosse algo reprovável… é natural. A verdade é que seguindo esse caminho, o da imagem, é muito fácil ficar-se preso a esse impacto. Quando senti isso, resolvi colocar um travão. Também consigo ‘tocar outras notas’. Recusei muitos papéis. Fiz uma pausa. Foi preciso. Quando és muito jovem não compreendes. Eu não sou só isto. Ser associada ao facto de ser uma mulher bonita, com sex appeal se calhar, fez-me sentir menos bonita. Fiz o Crime do Padre Amaro com 23 anos. Mas só há três ou quatro anos é que consegui fazer papéis noutro registo. Passei uma fase muito difícil. Lá está, a tal fase da mudança. Quem sou? Cheguei a por em causa muitas vezes quem eu era.»
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O corpo feminino
O rosto da SIC tem uma opinião muito bem estruturada sobre o corpo feminino e a respetiva exposição. «O corpo feminino é ‘natureza’. A mulher continua a ser julgada por ser demasiado feminina, por mostrar algo que é natural. E a beleza não é só física. Está muito relacionada com a maneira como agimos.»
Soraia Chaves, que não se sente uma das mulheres mais bonitas do nosso País, considera que «nunca caiu no erro de se expor à comparação». «Não faz sentido, cada pessoa tem a sua luz, as suas características», diz.
Fotografias: Arquivo Impala e DR