Verdadeiro amante do desporto, Rui Porto Nunes foi uma das caras conhecidas que marcou presença no mais recente evento da Betclic Portugal e saiu dele com uma vitória inesperada. Perante um desafio que consistia em lançar a bola ao cesto do meio campo, o ator acertou em cheio e ganhou um presente inédito: uma viagem à Califórnia. “Só tínhamos uma tentativa e acabei por ganhar uma viagem à Califórnia, com uma sorte que nunca mais vou ter na vida”, disse, entre risos, na antestreia do filme Babylon, no Colombo.
Amante de desporto, Rui Porto Nunes garante que a única vez que jogou basquetebol foi em Educação Física. “Mandei uma padeirada, não me perguntem como é que aquilo aconteceu, a verdade é que eu vou à Califórnia. Vou ver os Sacramento Kings, jantar com o Neemias Queta e ter sete dias de férias com tudo pago pela Betclic”, acrescentou.
Para além da paixão pelo desporto, o ator, de 36 anos, é também apaixonado pelo mundo da representação. “Sou ator, já fiz todos os géneros possíveis desde curtas metragens, longas, muitos documentários, novelas, telefilmes, séries. Acho que não me falta nada”, afirma, garantindo: “O meu desejo é ter sempre boas personagens”.
Apesar de já ter integrado inúmeros projetos, Rui Porto Nunes admite que o seu papel de sonho é algo que nunca fez. “Gostava de fazer algo desconcertante, algo que fosse muito longe daquilo que eu sou, para poder explorar-me enquanto ator. Apesar de eu também ter feito isso um bocadinho no Carga, que é alguém que não vive nesta realidade”, disse.
“O meu género preferido é o cinema”
Ao longo de todo o seu percurso, o ator tem-se deparado com inúmeros desafios. “Tento sempre desafiar-me para cada personagem, eu já emagreci 15 quilos, já tive 80 quilos para uma personagem”. Apesar de ter tido a oportunidade de explorar o mundo da representação, o artista garante que o cinema é a sua praia. “Eu gosto muito de fazer televisão, mesmo muito mas claro que o meu género preferido é o cinema”.
Em tempos, o ator chegou a conciliar o mundo da representação com BTT de alta competição, mas admite agora que sentiu que precisava de parar. “Quando cheguei ao final de 2021 tive de parar. Precisava de repensar a minha vida. O ano de 2021, tanto a nível pessoal como no desporto, foi um ano que exigiu muito de mim, fiz sete provas internacionais, terminei o ano no top 100 do mundo, 5.º melhor português, mas era uma exigência muito grande desde que acordava até que me deitava. Precisava mesmo de parar”, afirma, garantindo que o desporto fará sempre parte dos seus planos. “Eu continuo sempre a fazer desporto, mas para já, alta competição, não. Mais do que fisicamente, psicologicamente é muito devastador”.
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Texto: Sofia Pinto (sofia.pinto@worldimpalanet.com); Fotos: DR
