“Sua burra”: Filipa Nascimento atacada no trânsito após incidente. Polícia não reagiu

Filipa Nascimento relatou que viveu momentos de terror no trânsito. A atriz contou que foi insultada de forma “gratuita”.

01 Jun 2023 | 16:50
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Filipa Nascimento viveu momentos de pânico na manhã desta quarta-feira, dia 31 de maio. A atriz recorreu ao seu Instagram para revelar que estava no trânsito quando foi insultada por um casal de forma “gratuita”.

A infulenciadora digital conta que resolveu ligar para a polícia, mas durante a chamada o casal abandonou o local. E como não havia “batida”, as autoridades não se deslocaram ao local, aconselhando-a a apresentar queixa.

A atriz ainda tentou arranjar testemunhas, mas as pessoas que assistiram à cena recusaram. “Já ninguém tinha visto nada”, disse.

O relato de Filipa Nascimento

 

“Hoje de manhã tive a infelicidade de me cruzar com um casal que estava a estacionar o seu carro.  O carro já estava dentro do lugar (dentro das linhas do chão) mas o senhor quis estacionar melhor e resolveu sair com a parte da frente do carro para a estrada. Segundos antes do senhor sair com o carro para a estrada para depois voltar a colocar dentro do lugar, eu decidi passar. Alguns podem alegar que devemos esperar, eu posso alegar que a estrada estava 95% livre e por isso passei.  Eu não posso adivinhar que um carro que está a estacionar, mas já dentro lugar, vai decidir sair para repetir a manobra e não faz pisca a avisar, e parece-me também que quando tenho de voltar a sair do meu lugar, devo olhar pelos espelhos para ver se a estrada está desimpedida”, pode ler-se.

“Resultado… quando estava a passar pelo carro (a uma velocidade reduzida), o senhor decidiu sair para a estrada e o meu reflexo foi guinar para a esquerda para não me bater. Subi o passeio e o barulho foi tão grande que acreditei mesmo que tínhamos batido. Nunca estive envolvida em nada do género antes. Parei logo de seguida, pus os 4 piscas e fui em direção ao senhor para falarmos. E na minha ingenuidade achava que íamos chegar a um entendimento, pois pensava que tinhamos batido, mas não foi nada assim”, continua.

“Apanhei um senhor incrivelmente mal formado, mal educado com uma capacidade de argumentação abaixo do 0. Só soube gritar comigo, chamar nomes muito muito muito muito feios e dizer: ‘mas viu o que fez???’, ‘para passar subiu o passeio!!!, “estúpida”, “burra”… e a lista continua”, revelou.

 

“És mesmo otária sua burra’. Isto tudo aos gritos”

 

“Quem me conhece perfeitamente sabe que eu expludo facilmente, mas consegui aguentar-me e tentar explicar ao senhor que não subi o passeio para passar, pois nem faria sentido, porque mesmo subindo não teria espaço para passar (sim, porque o senhor tinha o carro no meio da estrada porque foi assim que ficou quando saiu do lugar; diz que já estava assim quando passei), tentei explicar o que tinha acontecido, mas sem sucesso. O que não estava à espera é que no lugar do pendura saísse uma senhora nada educada com 0 de classe igual ou pior que o senhor, que com as costas quentes, sempre protegida pela porta, mandava umas larachas como ‘és mesmo otária sua burra’. Isto tudo aos gritos”, disse.

“Era tão fácil chamar agora alguém para ter também costas quentes e fazer o que apetece quando nos cruzamos com gente assim, mas fui uma pessoa com os valores no sítio e, apesar do mais fácil ser descer mesmo do salto como ambos fizeram, liguei para a polícia”, acrescenta.

“Foi nesse momento que percebi que o estrondo que ouvi foi apenas o som da jante e do pára-choques do meu carro a subir o passeio. Enquanto falava com o polícia, o casal ignorou-me e pôs-se a andar. Como não tínhamos batido, nada havia a fazer, a não ser pagar a um advogado, apresentar queixa bla bla bla nada feito e dinheiro inutilmente gasto. Claro que as pessoas que estavam à janela, quando perguntei se poderiam testemunhar, já ninguém tinha visto nada”, pode ler-se.

“Venho aqui escrever isto, primeiro porque fiquei com uma carga de nervos gigante por me ter controlado para não ser igual a este casal e por achar de uma tamanha injustiça pessoas que quando não têm argumentos desatam aos gritos e insultos, depois porque acho que estas pessoas (…) não deveriam ficar impunes, nem que seja terem vergonha delas próprias e por fim, porque acredito que já tenha acontecido com alguns de vocês. E se assim for e se estiverem na minha posição, parabéns porque ser ofendida aos gritos e não responder na mesma moeda é só para gente com os tomates no sítio. Ah e mesmo que eu tivesse a culpa disto, nunca haverá razão para violência verbal gratuita”, afirmou.

“Agora tenho uma questão, tenho esta fotografia com a cara deste senhor, deveria partilhar sem cobrir nada para serem conhecidos, terem vergonha, aprenderem a ser boas pessoas e para que a família deles saiba como são na estrada e quiçá na vida ou devo ficar por aqui?”, finalizou.

 

Texto: Inês Neves; Fotos: Instagram

 

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