Suspeito do homicídio do rapper Mota Jr está a monte!

Edi Barreiros, suspeito da morte do rapper Mota Jr, já foi detido pelas autoridades. Um outro, João Luizo, continua a monte e terá mandados de captura pendentes.

28 Mai 2020 | 16:40
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Os contornos da morte do rapper Mota Jr continuam longe de ser esclarecidos. Um dos suspeitos já foi detido pelas autoridades portuguesas, no aeroporto do Porto, quando entrava no País, vindo de Inglaterra. Outro, que fugiu juntamente com Edi Barreiros para Inglaterra, continua a monte.

Chama-se João Luizo e tem 24 anos. Viajou no dia 19 de março para Manchester. Deixou de dar sinais de vida assim que o corpo do rapper foi encontrado, na serra de Sintra. Este homem que continua a monte terá mandados de captura pendentes. Também Edi Barreiros, suspeito do homicídio, roubo e rapto do rapper Mota Jr, já esteve envolvido em várias situações criminosas.

O caso do rapper Mota Jr remonta a 15 de março, quando desapareceu. Terá sido raptado de casa, em Sintra, e levado depois para a mata, onde foi torturado. A investigação da Polícia Judiciária acredita que o intuito da tortura era obrigar o rapper a revelar onde tinha o ouro escondido. E terão conseguido, uma vez que a casa foi assaltada, não tendo ficado para trás nenhum objeto de valor e tendo sido roubado ouro no valor de milhares de euros.

Foi mesmo com a chave de David Mota que os assaltantes entraram depois em casa, quando a família estava na PJ a prestar declarações. «Quando regressei a casa, a porta estava no trinco. Tinha desaparecido todo o ouro do David. Ele usava muitos anéis e fios», disse Filomena Mota, a mãe do rapper, citada pelo CM. Um vez que a casa não apresentava sinais de arrombamento nem tinha sinais de que alguém lá tivesse estado, acredita-se que a tortura terá resultado e que o rapper tenha revelado exatamente o local onde tinha o ouro escondido.

Sendo que o desaparecimento ocorreu a 15 de março, quando o corpo foi encontrado esta semana, estava já em elevado estado de decomposição. O reconhecimento foi feito através das roupas e objetos. O cadáver terá sido ainda devorado por animais selvagens, o que dificulta que se comprovem as manobras de tortura.

Na segunda-feira, quando a mãe do rapper foi contactada, pediram-lhe o contacto do dentista, para facilitar o reconhecimento do corpo. A PJ acredita que há pelo menos três homens envolvidos, os dois encapuzados que o assaltaram e um terceiro que conduzia o carro.

 

Mãe sempre acreditou em rapto

 

No sábado ates do desaparecimento David estava «um pouco preocupado» com o cancelamento de todos os concertos que tinha agendados, revela a mãe. Nessa noite terá recebido a visita de um amigo e, pelas 23h30, ambos saíram. Pelas 2h00, Filomena recebeu um telefonema de uma vizinha que lhe perguntou se estava tudo bem com o filho. Na entrada do prédio estavam alguns pertences como chapéu e os chinelos de David. O elevador apresentava salpicos de sangue.

Foi chamada a polícia ao local, mas segundo Filomena «disseram que não podiam fazer nada porque não sabiam se aquele sangue era do David ou de outra pessoa. E foram embora»Ainda nessa noite, a mãe do rapper atendeu a chamada de uma rapariga que terá ligado para o telemóvel de David e que lhe garantiu que ia a entrar em casa com ele quando dois indivíduos, que ela não sabe quem são, apontaram uma arma ao David e a mandaram embora.

 

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Texto: Marta Amorim; Fotografias: reprodução redes sociais

 

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