Tânia Ribas de Oliveira e José Pedro Vasconcelos apresentaram, pela última vez, o programa Agora Nós esta sexta-feira, dia 15 de fevereiro. Vanessa Oliveira vai assumir a apresentação das próximas do formato, já a partir de segunda-feira.
Na despedida, Tânia mostrou-se «feliz», mas ao mesmo tempo «nostálgica».
«A partir de hoje, eu e o Zé Pedro saímos do Agora Nós. Segunda-feira, acompanhem a doce Vanessa Oliveira. Estamos felizes! E nostálgicos, como é natural», escreveu numa publicação partilhada no Instagram.
No seu blog pessoal, Tânia partilhou um emotivo texto em que agradece ao parceiro que lhe fez companhia neste projeto.
«Sensação de missão cumprida»
«Temos a mais pura sensação de missão cumprida e estamos felizes com os projectos que aí vêm para um e para o outro. Estamos muito felizes e saímos hoje para preparar os nossos novos projectos!»
A apresentadora relembra que Agora Nós estreou no dia 22 de setembro de 2014, quatro dias após a morte do avô.
«O golpe no meu coração foi tão fundo que tive de me ausentar por quatro dias. Voltei devagar, o Zé abraçou-me todos os dias até eu voltar a rir com vontade. Dois meses depois, descubro que estou grávida do meu segundo filho. Partilho a minha gravidez do Pedro diariamente, tal como tinha acontecido com o Tomás dois anos antes e, três semanas antes dele nascer, saio do programa. Regresso com o Pedro ao colo, com apenas dois meses de vida, na versão Agora Nós à tarde. Foram tempos tão difíceis que nunca esquecerei».
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«Amamentei-o em exclusivo nos intervalos de um programa em directo»
Tânia fala dos tempos em que conciliou a apresentação do programa com o papel de mãe.«Levei o Pedro comigo para a RTP até ele completar cinco meses e amamentei-o em exclusivo nos intervalos de um programa em directo. Foi uma loucura? Foi. Mas valeu a pena».
«Quando fomos apresentar o Agora Nós à imprensa, em 2014, o Zé Pedro ofereceu-me a ampulheta que vêem na foto. E disse-me ‘é uma questão de tempo’. Hoje, que o nosso tempo juntos no programa chega ao fim, digo que o tempo não foi mesmo o mais importante. Aquilo que fizemos dele é que foi extraordinário e não trocava estes anos por nada», afirma.
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Texto: Redação WIN Conteúdos Digitais/ Fotos: Arquivo Impala e DR
