EXCLUSIVO! Big Brother: Tatiana abre o coração e fala sobre luta contra o cancro

Tatiana Madureira, ex-concorrente da quarta edição de Big Brother, revela, em exclusivo à TV 7 Dias, pormenores da sua vida depois de ter desaparecido das luzes da ribalta.

25 Abr 2020 | 19:30
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Em 2003, com apenas 19 anos, entrou na casa mais vigiada do País. Tatiana Madureira tornou-se conhecida no Big Brother 4 e foi uma das figuras icónicas dessa edição. Agora, com 36 anos, a cantora lembra aquela que foi «uma das melhores experiências» da sua vida.

Natural de Macedo de Cavaleiros, a ex-concorrente não esconde as saudades que tem da casa mais famosa do País. «Da cama, de quando ia ao confessionário, do cheiro da casa, das avionetas, do microfone…» Por isso, Tatiana assegura que «voltaria a entrar sem pensar duas vezes», se fosse convidada para o Big Brother 2020.

Acreditando que ficou lá uma parte de si, Tatiana assume que o único impedimento à sua entrada no formato da TVI seria uma nova gravidez. A cantora e o marido, o arquiteto Carlos Machado, juntos há cerca de cinco anos, estão a planear aumentar a família. O casal, que vive atualmente em Braga, já é pai de Lucas, de quase dois anos, que ficaria ao cuidado do progenitor e da avó materna caso Tatiana regressasse à televisão.

A cantora acredita que se avizinha «um Big Brother mais arrojado». «Talvez façam um programa para ter mais impacto, mais polémicas. Não acredito que seja tão soft como os nossos», afirma, comparando ainda a evolução dos reality shows portugueses.

«Eu acho que nos Big Brothers nós éramos mais educados, tínhamos mais valores, éramos mais ingénuos. Não me revejo, de forma alguma, num Love on Top ou numa Casa dos Segredos. Acho uma podridão. Não têm educação, não têm cultura nenhuma», refere.

 

«Nunca quis dizer onde tive o cancro»

 

Dez anos depois de ter entrado na casa mais famosa do País, decorria o mês de julho de 2013, e Tatiana do Big Brother, como é conhecida, viu a sua vida virada do avesso.

A ex-concorrente do reality show viu ser-lhe diagnosticado um cancro. «Nunca quis dizer onde tive o cancro. Talvez um dia. Não foi no pâncreas, não foi no peito, não foi na tiroide», como muito se especulou na altura. A nortenha foi operada de urgência e confessa ter passado por um período bastante «doloroso».

Tatiana admite que, durante o período em que lutou contra a doença oncológica, se revoltou e chegou mesmo a perder a fé em Deus. «Deixei de rezar… fiquei revoltada e disse: ‘Não rezo mais’. Com a evolução dos tratamentos, voltei a rezar. Fui recuperando aos bocadinhos a minha fé», explica, afirmando: «Deus deu-me uma nova oportunidade de vida.» «Careca, debilitada e magrinha», a cantora conseguiu, alguns meses depois, ultrapassar essa fase mais complicada.

Seis anos depois, Tatiana tem apenas consultas de meio em meio ano, em Lisboa, onde fez quimioterapia. «A minha médica costuma dizer-me: ‘Se um cancro não te deitou abaixo, então nunca mais nada na vida te deita abaixo’», conta.

A viver em Lisboa durante a luta contra o cancro, a nortenha escondeu de grande parte da família e dos amigos o problema de saúde. Só os pais, que continuam a viver em Macedo de Cavaleiros, é que sabiam. Tatiana preferiu guardar esta luta e, assim, proteger uma das suas melhores amigas, que, naquele momento, «estava com um segundo cancro». «Só quando acabei os tratamentos é que estive com ela. Eu tinha um gorro branco, tirei-o, e ela viu-me careca», recorda.

Tatiana acabou os tratamentos em dezembro de 2013 e a melhor amiga «morreu em fevereiro do ano seguinte»«Estava careca quando me fui despedir dela ao caixão. Eu careca e ela careca à minha frente. Foi muito complicado. Bati muito mal porque podia ter sido eu», confessa. Para a cantora, a morte é um tema muito sensível e sobre o qual evita falar. «Eu tinha medo de morrer. Eu não lido bem com a morte. Nem comigo nem com as minhas pessoas próximas, não lido bem com isso», termina.

 

A cantora falou-nos ainda do desejo de ter mais filhos e dos projetos profissionais para este ano. Leia aqui.

 

Texto: Marisa Simões; Fotografias: cedidas por Tatiana Madureira

 

(artigo publicado originalmente na edição nº 1713 da revista TV 7 Dias)

 

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