“Temos de ir contra as marés para sermos felizes”: Ex de Pipoca faz duas tatuagens

Ricardo Martins Pereira, ex-marido de A Pipoca Mais Doce, fez duas tatuagens e explicou o significado de cada uma delas. Veja as imagens e perceba o que cada uma quer dizer.

05 Jun 2021 | 12:30
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Ricardo Martins Pereira, ex-marido de Ana Garcia Martins, mais conhecida como A Pipoca Mais Doce, mostrou, na rede social Instagram, a sua nova tatuagem. “Há um mês tinha feito a minha primeira tatuagem, com o número 42.195, os metros que se correm numa maratona, para gravar esta minha paixão”, começa por revelar.

“Por baixo, a palavra ‘marathoner’. Mas logo quando fiz a tatuagem, disse à @marizaseitatattoo que gostava que fosse uma tatuagem evolutiva, em que pudesse ir gravando algo a cada nova maratona que corresse. A minha ideia inicial era a de tatuar uma estrela nesta zona por cada maratona corrida. Problema: já corri 16, ou seja, talvez fosse um excesso de estrelas”, brinca.

E revela que “a Mariza teve uma ideia muito melhor, a de criar uma coroa olímpica, e em que cada folha pudesse representar uma maratona”. “E assim foi. Por enquanto, a coroa tem 16 folhas, uma por cada maratona que já fiz. Em outubro volto para tatuar mais uma folha, depois de correr a maratona de Paris”, revela.

“Fiquei frustrado”

Mas esta não foi a primeira vez que Ricardo Martins Pereira fez uma publicação sobre tatuagens. Há dois dias, o profissional, que é também conhecido como “O Arrumadinho”, escreveu um longo texto sobre uma mudança que aconteceu na sua vida.

“Em julho de 2013, achei que era altura de mudar o suplemento de cultura e lifestyle da revista Sábado, que tinha criado em 2011, e do qual era editor. Na altura, o Mateus nasceu, eu tirei os 5 meses de licença de paternidade e aproveitei para pensar no que queria fazer da minha revista. Na época, a Time Out era o grande player no mercado de lifestyle e eu acreditava que para nós só fazia sentido seguir noutro sentido. Imaginei uma revista digital totalmente dedicada ao lifestyle, com conteúdos que fossem ao encontro daquilo que eu acreditava que as pessoas mais queriam: a novidade, os novos restaurantes, as novas séries, as novas lojas”, diz.

“Durante meses, aprofundei esse conceito e montei um projeto com a ambição de se tornar na maior revista digital de lifestyle em Portugal. Em dezembro desse ano, 2013, voltei de licença e apresentei o meu projeto à direção da Sábado, que entretanto havia mudado. A resposta foi um ‘logo se vê’. Fiquei frustrado, mas acreditei que os iria convencer da oportunidade que estava à frente dos olhos deles. Passaram-se três meses. Em março de 2014, não só me disseram que o meu projeto ‘não era prioridade’, e não ia ser implementado, como me retiraram a revista que eu tinha criado três anos antes”, continua.

“Nesse dia, decidi que me ia despedir e criar o meu projeto”

Mas Ricardo Martins Pereira, “eles estavam errados”. “Aquelas decisões eram de uma profunda falta de visão. Eu tinha 37 anos, 16 anos de profissão, e achei que as pessoas que me estavam a dizer para eu não fazer uma coisa e ir fazer outra não tinham mais competência do que eu. Senti que estava na hora de arriscar e criar o meu próprio projeto. Por esses dias, estava em casa a ver a primeira temporada da série ‘Fargo’. Numa cena, a personagem principal olha para um cartaz onde se veem vários peixes a ir numa direção e apenas um, sozinho, a ir na direção contrária. Nesse cartaz, estava a frase: ‘What if you are right and they are wrong?’. Era mesmo isso. Eu acreditava que estava certo e eles estavam errados. Nesse dia, decidi que me ia despedir e criar o meu projeto. Essa frase mudou a minha vida. Seis meses depois, nasceu a NiT. Sete anos depois, gravei a frase num braço, para nunca me esquecer de que por vezes temos de ir contra as marés para sermos felizes”, finaliza.

Veja as tatuagens na nossa galeria.

Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução
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