Joana Graça é modelo e jurista, mas desde sempre que é apaixonada pela música. Aos 27 anos, tenta agora a sua sorte em The Voice Portugal, na RTP 1, afirma que antes de concorrer ao formato conduzido por Catarina Furtado revelou que esta seria a sua “última tentativa”, até porque já se inscreveu em inúmeros talents shows.
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“A música sempre existiu na minha vida, principalmente por conta da Disney e dos filmes da Barbie. A minha família diz-me sempre que estava sempre a cantar canções da Disney e que queria ser a Barbie”, conta à TV 7 Dias, reforçando que, apesar do gosto e de até ter tido aulas de canto durante a adolescência, nunca admitiu que queria seguir este ramo. E é numa fase de crescimento pessoal que Joana Graça, deixa a música de lado, para seguir uma área que lhe permitiu alguma independência.
“A moda permitiu-me ganhar dinheiro para pagar o meu mestrado”
“Sou modelo desde os 16 anos, sempre tive o gosto pela moda, fotografia, de estar à frente da câmara e cheguei a ir para Milão”, explica, acrescentando: “Fui com outras colegas que são grandes amigas hoje em dia. Partilhámos casa com outras meninas de outros países, fizemos vários castings. Foi uma experiência incrível e desenvolvi muitas valências. A moda permitiu-me ganhar dinheiro para pagar o meu mestrado, fui pagando as minhas contas, acabou por ser a minha independência aliada à criatividade”.
Embora tenha optado por estudar Direito, o amor pela música manteve-se até hoje e foi isso que a levou a concorrer ao The Voice Portugal. “Vou querer seguir a música e espero que esta seja uma porta para mergulhar a fundo no mundo da música. Quero chegar o mais longe possível nesta competição, para mim o que importa é a experiência em si e colher o que têm para me dar e ensinar”. E apesar do à vontade que tem perante as câmaras, devido aos trabalhos que tem realizado como modelo, a aspirante a cantora revela que no palco do The Voice Portugal a história é outra. “Quando o tema é música, sinto-me mais reservada. Estive muito nervosa”, confidencia, reforçando: “O The Voice é a plataforma ideal para chegar às pessoas. Quero ver onde posso chegar, mas para já quero divertir-me, conhecer pessoas novas e aprender com os mentores. Pisar um palco é incrível, mas ainda não consegui livrar-me dos nervos”, confessa, entre risos.
Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Gonçalo Filipe/Shine Ibéria