Rita Raposo, nora de Maria João Abreu, “The Voice Portugal” estreou-se na revista “Vamos ao Parque”, em cena no Teatro Maria Vitória, em Lisboa, onde dá vida a uma intrusa. Um papel que define como sendo muito “especial” e que promete interromper muitas vezes este espetáculo.

De que se trata esta revista?

É uma revista que comemora os cem anos do Teatro Maria Vitória, e por essa razão os autores quiseram fazer um espetáculo com mais glamour, e de uma forma ainda mais especial, por forma a celebrar este centenário. Investiram mais nos adereços e em tudo o que envolve o espetáculo. Foram buscar uma grande figura, a Cidália Moreira, que é uma fadista fantástica. Bastava só lá estar a Cidália para verem o espetáculo.

 

E qual é a sua intervenção em Vamos ao Parque?

É muito especial para mim porque faço de intrusa, uma personagem que entra constantemente em cena para interromper o espetáculo, e que improvisa consoante o público, porque o público em revista é interventivo, as pessoas gostam de falar durante o espetáculo, ou rir de uma maneira especial, e eu pego nessas pequenas coisas para dizer algo. A intrusa nunca é igual, tem sempre espaço para o improviso. Eu faço de Rita Raposo e interrompo o espetáculo, porque quero aparecer, cantar, dançar e fazer malabarismo e acrobacia.

 

O que significa para si esta oportunidade?

Está a ser fantástico. É a primeira revista que faço e estou a adorar. Aprendo imenso e estou sempre rouca, o que não é muito bom para a minha participação no The Voice, porque na revista tenho que projetar muito a minha voz. Estou constantemente rouca. Tenho pena que não esteja no meu esplendor para o The Voice, mas o que importa é que dou sempre o meu melhor, em tudo.

 

Até quando vão estar em cena?

O espetáculo começou no passado mês de setembro e vamos estar em cena até final de maio de 2022.

 

Além da revista e do The Voice Portugal que projetos irá abraçar?

Estou a fazer uma peça infantil no Teatro da Esquina, em Oeiras, no Auditório Ruy de Carvalho. A peça estreia a 15 de novembro e chama-se Loja dos Brinquedos. Esta peça é sobre uma criança que não sabe brincar e tem que aprender a brincar para poder sonhar. Ela não quer brincar, só quer saber de computadores e tecnologia, mas depois percebe que se não brincar não desenvolve o seu lado imaginativo. No final, a criança aprende a brincar e torna-se mais feliz.

 

Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Divulgação e Reprodução Instagram (artigo originalmente publicado na edição nº 1809 da TV 7 Dias)