TV 7 Dias – Lançou recentemente o single Vou Beijar na Boca. Como tem corrido?
Toy – Tem corrido muito bem e o Toma Toma Toma está também a correr muito bem, e além disso estou a preparar um passatempo, para uma viagem à Madeira, um fim de semana, para duas pessoas com tudo pago, que será em outubro. Estou a lançar nas redes sociais para quem fizer a melhor coreografia destes dois temas. Basta ir ao meu Facebook ou ao Instagram para saberem como podem concorrer.
Como foi o processo criativo destes temas que fazem parte do EP Carrossel De Loucura?
Já tenho três singles, o terceiro é uma balada romântica que dá titulo a este EP, Carrossel de Loucura. Se ouvirmos os seis temas que já estão gravados, e neste momento só conseguimos ouvir três, mas quando ouvirem os outros três vão perceber que são seis temas todos diferentes. O Toma Toma Toma é quase como um disco sound dos anos 80, diferente, com uma pujança mais atual. O Vou Beijar na Boca vem na senda do Toda a Noite e da Cerveja no Congelador, com um ritmo mais latino. Já o Carrossel de Loucura é uma balada romântica, depois tenho o Quero Mais e Muito Mais que é um tema de heavy metal bem pesado com uma mensagem muito política daquilo que se passa atualmente no Mundo. Depois tenho uma muito latina que não posso dizer ainda, que só sairá em outubro, mas vão ser dois temas um mais africano e outro mais latino que inclusivamente tem um bocadinho espanhol pelo meio que tem a ver com a minha passagem pela Colômbia e o outro tema é com uma sonorização mais africana. Eu gosto sempre de diversificar, não gosto de fazer sempre a mesma coisa.
Quando prevê lançar um álbum?
Estamos em vista de lançar o resto dos temas para fazer álbum em outubro ou novembro.
Como define este trabalho?
Se há singles que servem para o verão, há outros que servem para o outono como a balada. O Carrossel de Loucura é uma balada que gosto muito. Depois no inverno acho que vamos ter o peso do heavy metal e também a revolta daquilo que está a acontecer no Mundo com uma posição política um bocadinho muito pessoal contra as tendências que habitualmente sentimos, eu acho que o mundo está muito tendencioso, acho que as pessoas não estar a ser isentas.
É importante para si dar voz a certos temas através das suas canções?
Exatamente e fazê-lo acima de tudo nos concertos. Os meus concertos vão desde à aldeia longínqua passando por todos os países do Mundo e festivais mais vocacionados para a música alternativa, portanto eu tenho que ter repertório, porque tenho público dos quatro aos 100, e como tenho públicos diferentes tenho que ter músicas para todos os públicos. Acho que até é uma forma didática.
Texto: Telma Santos
Fotos: Arquivo Impala