Toy recorda mãe: «Ela partia-me vassouras nas costas porque eu era muito mau»

Numa conversa aberta, Toy recordou a infância, a morte da mãe e como se tornou no homem que é hoje.

23 Mar 2019 | 21:40
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Aos oito meses ao colo da mãe já cantarolava. Com certeza absoluta que o caminho era a música, estudou contabilidade e é contabilista, mas tinha o sonho da sua vida bem definido. O que realmente queria era a música. E tornou-se cantor. Ele é o Toy, o famoso cantor português, de 56 anos de idade.

O pai do artista achava que a música não era futuro. «Ele vivia com a paixão da música, mas achava que eu tinha de tirar um curso», contou no programa Conta-me Como És, da TVI. Foi este sábado, dia 23 de março, que Fátima Lopes esteve à conversa com o cantor e amigo Toy. O artista revelou pormenores da sua vida pessoal e artística.

Foi aos 9 anos de idade que começou a fumar e aos 13 deixou porque o pai descobriu e, para Toy «já não tinha piada fumar». Aos 15 anos começou a beber gin tónico com a prima Rosa, e aos 17 casou. É com um sorriso de criança traquina no rosto que contou todas estas histórias. «Na infância eu era um bandido. Isto não é exemplo para ninguém. Fiz tudo ao contrário».

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A emoção começou quando Fátima Lopes decidiu mostrar os vídeos dos amigos a elogiar a pessoa que é. «Falar de mim é muito chato. É mais fácil olhar para o espelho, ofender-me e chamar-me estúpido e parvo. Às vezes sou rude, sempre mais com os que amo. Eu fico chateado comigo, mas também sei pedir desculpa, não me é dificil», confessou Toy. «Eu importo-me com o estado de espírito dos outros. Eu acho que o pior cancro da sociedade é a inveja. Ser invejoso é ser mau para si próprio. Eu não consigo entender como as pessoas não percebem isto», disse com alguma tristeza.

De lágrimas nos olhos, depois de ver alguns vídeos dos que lhe são mais próximos e considera família, Toy admitiu a Fátima: «Tu dás cabo de mim, eu não sou assim tão bom. Eu tenho montes de defeitos», contou. Com alguma dificuldade em ouvir elogios dos amigos, Toy mostrou-se incomodado e referiu que quando lê comentários nas redes sociais a chamá-lo de «bêbado», ele «acha mais piada».

 

«Quero que sejas minha amante»

«Eu cantei no dia do casamento dos meus pais. Eles só casaram quando eu tinha 13 anos. O meu pai já tinha sido casado e só podia divorciar-se depois do 25 de abril . Eu tenho uma canção que se chama: ‘Quero que sejas minha amante’. É a historia do meu pai e da minha mãe. A minha mãe foi amante do meu pai antes de casar com ele. E fugiu do Algarve de Táxi. Isto dava uma novela. O meu pai tinha mais 15 anos do que a minha mãe e era alfaiate e casado. Na altura imagina…Eles trocavam cartas às escondidas. A história de amor dos meus pais é maravilhosa», revelou o cantor sobre os pais.

Emocionado ao ouvir a mulher, Daniela, Toy tem a certeza que ela o ama. Juntos há 12 anos, casados há 10, aproximaram-se e apaixonaram-se quando ele se divorciou e Toy estava numa fase complicada da sua vida. Mas foi com a carta de Beatriz, filha de Daniela, mas que Toy diz também ser sua filha, que o cantor deixou cair lágrimas e ficou com a voz trémula: «Vais matar-me aqui. Isto é tudo um conjunto de emoções muito forte. Esta carta tem muito valor», disse.

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«Ela partia-me vassouras nas costas»

«O corpo da minha mãe foi embora muito cedo. Para mim manter as pessoas vivas é: ‘O que é que ela me diria para fazer nesta situação’? Isso é mantê-la viva. Ela partia-me vassouras nas costas, porque eu era muito mau, mas depois abraçava-me e beijava-me. Ela teve uma educação muito rígida. Se a palavra autenticidade faz sentido, ela era autenticidade em pessoa», relembrou Toy sobre a mãe.

«O meu pai é a referencia da organização e da honestidade para mim», terminou.

Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Reprodução Instagram

 

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