Vanessa Martins está farta que “a engravidem” e, após novos rumores de que estaria à espera de bebé, veio a público acabar com o assunto. Tudo aconteceu após Filipa Torrinha Nunes e Mónica Sintra avançarem com essa possibilidade no programa “Alô Portugal”, a 26 de novembro, na SIC.
“No passado partilhei com todos a minha infertilidade causada pela minha doença, endometriose. Passei por tentativas sempre falhadas e tratamentos fortíssimos física e psicologicamente”, começou por escrever nos InstaStories, após receber várias mensagens de seguidores a questionar se estaria ou não grávida.
Revoltada, a empresária continuou. “Quando é que a vida íntima de uma mulher vai deixar de ser tema? Quando é que assuntos destes deixam de ser questionados? Quando é que a gravidez vai deixar de ser interesse para a vida das outras pessoas? Eu sou suficientemente forte para este tema não me abalar, mas porque tive de me tornar forte sobre ele. Mas já pensaram o quão indelicado este tema pode ser? Como pode fragilizar uma mulher que não consegue engravidar? Desmotivar? Destruir?”, lê-se.
Vanessa Martins terminou o texto mostrando-se confiante de que um dia vai conseguir engravidar e concretizar o sonho de ser mãe. “Quando é que a gravidez de uma mulher vai deixar de ser tema para outra pessoa? Um dia vou ser mãe. E não o vou esconder. Muito pelo contrário, vou dizer, fazer mil festas de bebé, usar e abusar das filas prioritárias etc, etc, etc. Vou abusar do meu estatudo de grávida. Até lá não me engravidem, porque isto não funciona na base de milagres.”
Endometriose: O que é?
Endometriose é uma doença tão dolorosa quanto desconhecida. São muitas as mulheres que sofrem desta patologia e algumas delas nem sabem que são portadoras deste (grave) problema.
Segundo o site da Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose, esta é uma doença com tamanha expressão que é hoje reconhecida como uma doença social.
O seu impacto na sociedade é tremendo e é considerada como um grave problema de saúde pública. Isto reflete-se em horas de absentismo no trabalho ou subprodução, por dor incontrolável.
A vida social e sexual é, pelos mesmos motivos, afetada. E são múltiplos os casos de divórcio e separações pela constante perda de qualidade de vida destas mulheres, que leva a conflitos conjugais