O chef mais temido da televisão portuguesa está a adorar ver o Hell’s Kitchen e tece largos elogios ao formato exibido na SIC, aos domingos à noite, que reúne vários famosos na cozinha. Ljubomir Stanisic assume que ficou surpreendido com o grupo e revela que gostava de fazer outro programa. “É para repetir a experiência, eu gostava”, afirma.
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“O Hell’s Kitchen é a minha profissão, o meu trabalho, não há muito espaço para riso, é para trabalhar. Está a ser um programa ótimo, espetacular, eu não vi o produto antes, não quis ver, embora a minha mulher faça o final-cut e está sempre a trabalhar com a Shine, eu não quis ver. Estou a adorar. Acho que é um grande produto, entretenimento, as pessoas divertem-se, têm cultura geral, ensinamentos sobre cozinha, e saíram-me uns grandes cromos. No início houve clientes que não conseguiram comer. Mas eles vão engrenar”, frisa.
“É a minha profissão, não posso brincar com essa porra”
A trabalhar com alguns amigos, como é o caso de Diogo Amaral, Ljubomir Stanisic garante que na sua cozinha todos são tratados da mesma forma. “Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. Quando entra trabalho, desculpem lá amigos, aqui temos de fazer o nosso melhor. Este programa saiu muito melhor do que esperava, surpreenderam-me muito. É a minha profissão, não posso brincar com essa porra. E, de repente tenho de dar tudo de mim para servir clientes e estou em pânico de como vai correr isto. Não estava a contar que eles fossem conseguir, já limitava reservas para 20, 30, mas depois… No primeiro dia não conseguiram, tivemos de expulsar clientes”, recorda.
“A Pipoca é uma mulher de armas”
Um dos momentos mais tensos do programa (até agora), foi quando Ana Garcia Martins, mais conhecida por A Pipoca Mais Doce, se recusou a acatar uma ordem do chef, e quis ficar nomeada ao lado de Francis Obikwelu e de Noémia Costa. “A Pipoca é uma mulher de armas. Ela vem [N.R.: para o lado dos ouros dois nomeados] porque eu permito que ela venha. Ficou como eu queria, ponto final parágrafo. Adoro que me façam frente, se não como é que o mundo seria feito, estamos em democracia. Quer dizer, nós estamos a viver numa falsa democracia, o que eu gosto de praticar é uma democracia”, afirma Ljubomir Stanisic elogiando Io Appolloni, a primeira concorrente a sair do programa. “É genial, adoro-a. Ela é uma mulher que deve ser exemplo para muitas mulheres no mundo. Ela viveu toda a vida livre. Lutou pelos direitos das mulheres, levou pancada em casa, teve quatro casamentos, foi perseguida pela PIDE. Estamos a falar de uma mulher com grande ovários”, defende.
Texto: Ana Lúcia Sousa (ana.lucia.sousa@worldimpalanet.com)