Zambujo e Piçarra deixam aviso às mentoras de The Voice: «Já conhecemos as manhas delas»

A RTP divulga os novos mentores de The Voice Portugal e a ‘guerra’ promete continuar acesa. António Zambujo e Diogo Piçarra não vão facilitar a vida a Marisa Liz e Aurea.

03 Set 2019 | 8:00
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Nas últimas edições do The Voice Portugal, da RTP1, Mickael Carreira e Anselmo Ralph uniram-se contra as colegas Marisa Liz e Aurea. Uma guerra de sexos que, mesmo com a mudança de mentores, promete continuar a fazer-se sentir na sétima edição do talent show. A estreia está agendada para 13 de outubro.

Diogo Piçarra e António Zambujo avisaram, esta segunda-feira, 2 de setembro, durante a apresentação do formato à imprensa, que não vão dar tréguas às companheiras. «Será que a Marisa é mesmo a mais competitiva?», perguntou o segundo, entre risos e em jeito de provocação. De facto, a vocalista dos Amor Electro ficou conhecida como sendo uma das mais aguerridas no que diz respeito à formação da equipa.

Mais cuidadoso, Piçarra admite não saber se está preparado «para a competição», mas deixa deixe logo o aviso a Marisa e a Aurea: «A questão aqui é que eu e o Zambujo já conhecemos as duas meninas da televisão e, se calhar, estamos em vantagem nesse aspeto. Já conhecemos as manhas delas. Já sei que se levantam quando começam a ficar inseguras…», atira. Marisa Liz não perdoa a provocação e, sempre bem-disposta, atira: «Pena? Não vamos ter pena deles», responde.

«Esperamos continuar a prender as pessoas e a ter audiências»

 

Brincadeiras à parte, os novos mentores não podiam estar mais satisfeitos com o desafio que lhes foi lançado pela RTP1 e pela produtora Shine Ibéria. O nome de Zambujo surgiu por sugestão da dupla de apresentadores, Catarina Furtado e Vasco Palmeirim, e foi convidado diretamente por este depois do aval da direção de programas do canal liderada por José Fragoso.

«Já seguia o programa e, mais do que um concurso, vejo-o como um excelente produto de entretenimento. Não só porque gosto de música, mas também pela forma como os mentores abordam os concorrentes. Espero que eu e o Diogo consigamos continuar a prender as pessoas e a ter audiências», frisou o autor de Pica do 7 e Lambreta.

Já Piçarra, cujo convite foi feito através da editora com quem trabalha, não esquece que a sua carreira começou exatamente num destes talent shows. «Sempre vi o The Voice e já participei em outros programas, já fiz muitos castings, e este é o que me parece mais genuíno no sentido em que temos de ouvir apenas a voz da pessoas. A imagem é secundária e isso é muito importante. Ter passado por um destes formatos faz com que eu conheça os nervos, a ansiedade, as brancas que podem dar antes de uma atuação. Posso conseguir colocar-me no papel dos concorrentes».

E como eram os dois novos ‘jurados’ como espectadores? «Daqueles que dizíamos ‘mas porque é que ela ou ele não carregou no botão? Claro que entendemos que aqui é diferente: ouvimos muitas pessoas no mesmo dia, o som é outro, há a gestão da equipa para fazer…», conta o cantor de Paraíso.

 

«Já tínhamos uma dinâmica criada há muito tempo»

Para o lado das mentoras, o maior desafio é a dinâmica que tinham criado «há muito tempo» com Anselmo Ralph e Mickael Carreira e que agora se ‘perde’. E enquanto Marisa se sente «entusiasmada por conhecer melhor o António e o Diogo», com quem não tinha «uma relação próxima», a colega está feliz por pode «aprender» e «partilhar experiências».

Esta nova edição do The Voice Portugal contará ainda com Mafalda Castro como repórter V. Este ano, e porque o programa se estreia mais tarde do que nos anteriores, terminará apenas em meados de janeiro do próximo ano.

 

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Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Marco Fonseca
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