Zé Maria só entrou em Big Brother por causa de exigência de Teresa Guilherme à TVI!

Teresa Guilherme só aceitou apresentar Big Brother se as galas fossem às terças-feiras. Na sequência desta exigência, teve de ser repescado um dos candidatos para entrar no reality show: Zé Maria.

26 Abr 2020 | 19:30
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Aguçando a curiosidade dos espectadores para a estreia de Big Brother 2020, a TVI apostou numa emissão especial para a tarde deste domingo. Maria Botelho Moniz foi uma das anfitriãs do programa, que o conduziu a partir da luxuosa mansão na Ericeira que, daqui a duas semanas, receberá os 18 concorrentes. Teresa Guilherme foi uma das suas convidadas.

Aquela que foi a apresentadora de todas as anteriores edições do reality show, papel agora entregue a Cláudio Ramos, reviveu alguns dos momentos mais marcantes que experienciou neste programa. O primeiro a ser recordado envolve o mais mediático concorrente do formato, Zé Maria, que veio a vencer o primeiro Big Brother de todos, corria o ano de 2000.

«Aceitei fazer o Big Brother, há 20 anos, como sempre aceito tudo: porque me apeteceu. Nem sabia muita coisa. Sabia que era um programa muito polémico e sabia que ja tinham feito na Holanda e em Espanha. Quando me convidaram, disse: ‘Ah, aquele muito polémico e difícil de apresentar? Então quero fazer, vou fazer’», começou por recordar.

«A produzir 3800 coisas» em televisão, Teresa Guilherme só aceitou conduzir o reality show com uma condição. «E programa era à terça-feira, porque eu não queria apresentar o programa ao domingo. Então, eles fizeram-me o favor. É verdade. Eu era produtora e não estava a apresentar nada há algum tempo, não queria. Então, cheguei a conclusão de que, se fosse ao domingo, ia trabalhar sexta, sábado e domingo. Depois, na segunda, ia pegar nas outras coisas», contou.

A veterana não quis e exigiu à TVI que as galas do programa fossem transmitidas às terças-feiras. «Terça-feira é o meu dia favorito de televisão. Acho que dá imensa sorte. E terça-feira foi. Só o arranque do programa é que foi a um domingo», referiu.

A TVI acedeu ao pedido de Teresa Guilherme, mas com um senão do então Diretor-Geral da estação, José Eduardo Moniz«O Zé Eduardo, a dada altura, disse-me: ‘Eles vão entrar a um domingo. Então, na terça-feira, quero um acontecimento’», revelou a apresentadora, recordando que, «à época, os concorrentes nomeavam a uma terça-feira, na semana a seguir um deles saía, na semana a seguir nomeavam» e assim sucessivamente. «Portanto, só saía uma pessoa de 15 em 15 dias. Era um ritmo mais lento.»

«Só se houver nomeações» na terça-feira, sugeriu Teresa Guilherme ao então decisor dos destinos da TVI. Problema: «não se falava para dentro da casa». A apresentadora contou que, para tal poder ter acontecido, teve de ser pedida autorização a John de Mol, magnata holandês que fundou a produtora Endemol. É ele o ‘pai’ de Big Brother.

Ao telefone, John de Mol questionou Teresa Guilherme: «Eles não vão querer nomear. Você acha que eles vão dizer que nomeiam?» «Ó senhor de Mol, eles são todos uns garotos. Eu vou dizer-lhes que eles têm de nomear e eles vão nomear», respondeu-lhe.

«Fizeram as contas e chegaram a conclusão: ‘Se vai sair um concorrente uma semana antes do que devia, é preciso mais um concorrente’.» O problema foi rapidamente resolvido: a produção chamou à última hora Zé Maria para integrar o leque de concorrentes de Big Brother.

«Portanto, na sexta-feira, estava o Zé Maria na sua casa e disseram-lhe: ‘Olha, afinal, sempre vais entrar no Big Brother. Ele tinha concorrido, obviamente, e tinha feito todos os testes. Tinha sido selecionado até quase ao limite, mas acabou por ficar de fora», revelou Teresa Guilherme.

«Foram ter com ele a Barrancos. Ele próprio ajudou a produzir o seu videoclipe de apresentação. Ele é que foi pedir autorização ao presidente da câmara para se gravar um mural que ele lá tinha feito. Veio para Lisboa e, no sábado, entrou.»

Zé Maria entrou e, na terça-feira, tal como os outros 12 participantes, acabou por nomear um dos colegas. Na quarta-feira, Teresa Guilherme depressa sentiu que o concorrente tinha tocado os portugueses. «No dia a seguir, lembro-me de sair de minha casa e de ter apanhado um engarrafamento normal. E já ouvia, nos outros carros, as pessoas dizerem-me: ‘O Zé Maria, o Zé Maria!’»

«Meu Deus, as pessoas interessaram-se mesmo por este garoto», pensou, na altura, a apresentadora, que ainda hoje mantém contacto com muitos concorrentes de Big Brother: «Vou sempre sabendo deles. Ainda ontem o Zé Maria me ligou a perguntar: ‘Tia, está boazinha?’ Queria saber se eu me estava a cuidar bem. Ele é muito querido.»

 

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Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

 

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